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Grupo EDP dá gás à bolsa de Lisboa. Renováveis escala 3%

O PSI soma 0,17%, com oito empresas a subir, quatro a descer e três inalteradas. Grupo EDP lidera ganhos. Jerónimo Martins é a empresa que mais cai.

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19 de Fevereiro de 2025 às 08:24
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Numa altura em que os investidores avaliam o impacto de novas tarifas anunciadas por Donald Trump, a bolsa de Lisboa escapa ao sentimento de cautela que domina as principais praças europeias e arranca esta quarta-feira no verde, com o maior ganho entre as congéneres, animada pelo bom desempenho do grupo EDP.

Nos primeiros minutos da negociação, o PSI somava 0,17%, para os 6.698,96 pontos, com oito empresas a subir, quatro a descer e três inalteradas.

A EDP Renováveis lidera os ganhos, a pular 2,59% e chegando a tocar logo de seguida os 3,1%. Logo atrás surge a EDP, a valorizar 1%. O grupo corrige das perdas da sessão passada e beneficia de algum otimismo antes de apresentar as suas contas de 2024, com a divulgação dos números marcada para a próxima semana. Isto numa altura em que se sabe que o Emirado árabe de Abu Dhabi está a negociar alianças estratégicas a partir de Espanha - com a EDP, TotalEnergies, Solar Ventures, além da Endesa e Acciona - para lançar uma nova onda de investimentos em energias renováveis na Europa.

O pódio fica completo com a Semapa, que regista um ganho mais modesto, de 0,5%. Seguem-se os CTT (0,45%), Nos (0,27%), REN (0,21%) e Sonae (0,11%). O BCP, que ontem tocou em máximos de 2016, apresenta a valorização mais curta, de 0,04%, quase a tocar nos 0,55 euros por ação.

Em sentido inverso, a Jerónimo Martins cede 0,7%, a compensar os ganhos da sessão pessada, quando os investidores estavam a reagir a um estudo que indicava que os ativos de retalho movimentaram um investimento de 1.200 milhões de euros no ano passado, o dobro face a 2023 e o valor mais elevado desde 2020, captando aproximadamente metade de todo o capital alocado ao imobiliário comercial em Portugal.

No vermelho, estão ainda a Galp, que cede 0,47%, em contraciclo com os preços do petróleo, que valorizam nos mercados internacionais. Ibersol (-0,25%) e Navigator (-0,18%) completam o grupo das perdas. 

Mota-Engil, Corticeira Amorim e Altri mantinham, no arranque, a mesma cotação de fecho da sessão passada.

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