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Facebook é investigado por FBI e SEC

O FBI e o regulador dos mercados americanos, a SEC, vão investigar a rede social de Mark Zuckerberg e a Cambridge Analytica, a empresa encarregue da campanha presidencial de Trump que usufruiu de dados dos utilizadores do Facebook e que lançou a polémica quanto à sua privacidade.


Os gigantes tecnológicos dos EUA (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google) foram responsáveis por uma subida do Nasdaq até 29% em 2017, até ao momento, e o retorno dos FAANG cifrou-se em mais de 50%, em termos médios. Na nossa opinião, não se trata de uma mera recorrência da bolha dot-com verificada no final da década de 1990. Ao contrário dessa experiência — durante a qual os analistas imaginaram novas formas de valorizar empresas que não passavam de ideias — as empresas que lideram actualmente o sector são reais e apresentam fluxos de caixa tangíveis. Estamos em crer que a inovação tecnológica é um tema estrutural que poderá acrescentar 1% -1,5% ao crescimento potencial do PIB mundial nos próximos 10-15 anos.
Reuters
03 de Julho de 2018 às 12:29
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O Facebook vai estar sob o escrutínio de mais autoridades norte-americanas: Federal Bureau of Investigation, o Departamento da Justiça e o regulador dos mercados americanos, a Securities Exchange Comission (SEC), estão agora a investigar a gigante tecnológica. A notícia foi avançada pelo Washington Post e o Facebook já veio confirmar, revela o The New York Times.

Estas autoridades juntam-se à Comissão Federal Comercial no inquérito que já decorria, e que visava tanto o Facebook como a empresa que acompanha a rede social na polémica da privacidade dos dados, a Cambridge Analytica. "Estamos a cooperar com as autoridades nos EUA, Reino Unido e não só", assegurou fonte oficial do Facebook.

Em causa está o acesso indevido que a Cambridge Analytica teve aos dados de dezenas de milhares de utilizadores em 2015, quando em 2016 a empresa trabalhou na corrida de Trump às presidenciais norte-americanas, as quais este venceu. A investigação quer apurar até que ponto o Facebook tinha conhecimento da situação, assim como a razão para os utilizadores e investidores não terem sido informados do erro mais atempadamente.

As acções do Facebook caíram 1% na negociação depois do fecho dos mercados, colocando-se a cotar nos 197,36 dólares.

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