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Zoom aceita pagar 85 milhões de dólares para pôr fim a ação popular por violação de privacidade

A plataforma de videoconferência aceitou pagar 85 milhões de dólares na sequência de uma ação popular em que a tecnológica era acusada de violar a privacidade dos utilizadores.

Eric Yuan, fundador da Zoom, tem hoje uma fortuna avaliada em 7 mil milhões de dólares, segundo a Forbes.
Carlo Allegri/Reuters
02 de Agosto de 2021 às 14:42
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A Zoom aceitou pagar 85 milhões de dólares (71,54 milhões de euros) no âmbito de uma ação popular movida por utilizadores contra a empresa. A empresa aceitou não só pagar este montante total mas também reforçar as suas práticas de segurança.

No ano passado, quando a empresa viu o número de utilizadores aumentar significativamente no primeiro confinamento, a segurança da plataforma foi questionada. Nesta ação, a Zoom foi acusada de estar a violar a privacidade dos utilizadores, uma vez que terá partilhado dados pessoais com Facebook, LinkedIn ou a Google, e ainda de deixar outras pessoas infiltrarem-se em reuniões alheias, um fenómeno que ficou conhecido como "zoombombing".

Uma vez que a plataforma Zoom foi utilizada em diversas áreas, do mundo corporativo até ao ensino, o acesso de utilizadores indevidos a várias reuniões deixou à vista as fragilidades de segurança da Zoom. Na altura, a empresa anunciou um de 90 dias para fazer alterações significativas à segurança da plataforma.

Ao aceitar pagar os 85 milhões de dólares, neste acordo preliminar que foi feito na tarde deste domingo, dia 1 de agosto, os utilizadores inscritos nesta ação poderá receber diferentes montantes. Segundo a Reuters, alguns utilizadores poderão receber um reembolso de 15% da sua subscrição ou 25 dólares, dependendo de qual seja o maior valor. Outros utilizadores poderão receber até 15 dólares de compensação.

Parte dos 85 milhões será também utilizada para o pagamento das despesas judiciais e os honorários dos advogados.
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