Notícia
Líder da Zoom vê fortuna engordar 2 mil milhões após revisão em alta dos resultados
A empresa de videoconferências disparou em bolsa com a pandemia, devido ao confinamento decretado em todo o mundo e ao consequente teletrabalho. Agora, prevê que os números sejam melhores do que o estimado inicialmente.
Eric Yuan, fundador e líder da empresa de videoconferências Zoom, viu a sua fortuna engordar 2 mil milhões de dólares, depois de a empresa ter revisto em alta os resultados para o período fiscal de 2022.
Agora, Eric Yuan - que detém cerca de um quinto das ações da empresa - tem uma fortuna total avaliada em 22 mil milhões de dólares, de acordo com o índice de multimilionários da Bloomberg.
Tudo graças a uma subida de 12% das ações da Zoom, no final da passada segunda-feira, altura em que a empresa anunciou que previa agora uma subida de 34% nas receitas relativas ao ano fiscal de 2022, mais de 37% do que era previsto pelos analistas que cobrem a empresa. Hoje, na pré-abertura de sessão, as ações estão a valorizar 7,8% para os 441,56 dólares.
O ano de 2020 foi especialmente amigo das empresas de tecnologia cotadas na bolsa de Nova Iorque, com o Nasdaq Composite - índice que reúne as maiores empresas deste ramo - a registar vários máximos históricos, de forma sucessiva, desde que começou a recuperar da queda inicial provocada pela pandemia.
Há exatamente um ano, os principais índices de Wall Street atingiram novos máximos e dificilmente se adivinharia que hoje, mesmo com uma pandemia pelo meio, o tecnológico Nasdaq Composite ou o Russell 2000 estivessem 44% e 30% acima desses máximos, respetivamente, espelhando a forte procura que a tecnologia e as pequenas e médias empresas têm tido.
Este rápido crescimento de tecnológicas nos Estados Unidos não é um fenómeno recente, e, antes da crise atual, já existia alguma preocupação sobre a eventual sobrevalorização do setor. Agora, é realçado pela pressão maior a que outros setores estão condenados.
Sukhi Jutla, fundadora do MarketOrders, confessa ao Negócios, num artigo sobre o crescimento das empresas de tecnologia no início da pandemia, que uma nova bolha tecnológica poderia rebentar dentro de um ou dois anos, à medida que "se for vendo grandes companhias incapazes de levantar mais dinheiro e na luta pelo lucro. Estiveram, na última década, focadas em crescimento rápido em vez de olharem para os lucros, por isso poderemos ver grandes nomes a cair e entrar em colapso", atira, em declarações ao Negócios.
A Zoom em particular foi uma das grandes vencedoras deste período, com as suas ações a dispararem 400% no ano passado e a ganharem mais de 20% já neste ano.
A empresa com sede na Califórnia espera que as vendas subam para os 3,78 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2022, com os lucros a terem potencial para subir para os 3,65 dólares por ação.
Agora, Eric Yuan - que detém cerca de um quinto das ações da empresa - tem uma fortuna total avaliada em 22 mil milhões de dólares, de acordo com o índice de multimilionários da Bloomberg.
O ano de 2020 foi especialmente amigo das empresas de tecnologia cotadas na bolsa de Nova Iorque, com o Nasdaq Composite - índice que reúne as maiores empresas deste ramo - a registar vários máximos históricos, de forma sucessiva, desde que começou a recuperar da queda inicial provocada pela pandemia.
Há exatamente um ano, os principais índices de Wall Street atingiram novos máximos e dificilmente se adivinharia que hoje, mesmo com uma pandemia pelo meio, o tecnológico Nasdaq Composite ou o Russell 2000 estivessem 44% e 30% acima desses máximos, respetivamente, espelhando a forte procura que a tecnologia e as pequenas e médias empresas têm tido.
Este rápido crescimento de tecnológicas nos Estados Unidos não é um fenómeno recente, e, antes da crise atual, já existia alguma preocupação sobre a eventual sobrevalorização do setor. Agora, é realçado pela pressão maior a que outros setores estão condenados.
Sukhi Jutla, fundadora do MarketOrders, confessa ao Negócios, num artigo sobre o crescimento das empresas de tecnologia no início da pandemia, que uma nova bolha tecnológica poderia rebentar dentro de um ou dois anos, à medida que "se for vendo grandes companhias incapazes de levantar mais dinheiro e na luta pelo lucro. Estiveram, na última década, focadas em crescimento rápido em vez de olharem para os lucros, por isso poderemos ver grandes nomes a cair e entrar em colapso", atira, em declarações ao Negócios.
A Zoom em particular foi uma das grandes vencedoras deste período, com as suas ações a dispararem 400% no ano passado e a ganharem mais de 20% já neste ano.
A empresa com sede na Califórnia espera que as vendas subam para os 3,78 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2022, com os lucros a terem potencial para subir para os 3,65 dólares por ação.