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Zoom processado por empresa japonesa que alega direitos sobre o nome
A Zoom Corp, uma empresa japonesa que fabrica equipamentos de gravação, está a processar a gigante de videoconferência norte-americana com o mesmo nome, falando em possíveis infrações à marca registada.
01 de Dezembro de 2021 às 18:00
A Zoom Corp, uma empresa japonesa que fabrica equipamentos de gravação com uma capitalização bolsista de 9,6 mil milhões de iénes, cerca de 85 milhões de dólares, está a processar a gigante de videoconferência norte-americana com o mesmo nome. A empresa indica que quer proteger a sua marca, mas que não está interessada em compensações pelos danos.
Num comunicado enviado à bolsa de valores de Tóquio, a Zoom Corp indica que deu entrada com um processo contra a Zoom Video Communications no Tribunal de Tóquio. A empresa, que tem 95 trabalhadores, indica que não está interessada em chegar a um acordo porque quer a sua marca registada legalmente protegida.
Uma pesquisa no Google por Zoom em japonês apresenta uma série de resultados sobre a unidade japonesa da plataforma de videoconferência, com uma página na Wikipédia listada como "Zoom (fabricante de instrumentos)" entre os resultados. A Zoom Corp foi fundada em 1983 e está cotada no Jasdaq. É um dos exemplos de empresas que está sujeita a confusões numa altura em que muitas pessoas se viraram para a homóloga americana, principalmente numa fase inicial da pandemia de covid-19.
A japonesa Zoom indica que "vários" escritórios de advogados especializados em propriedade intelectual deixaram conselhos sobre existir uma elevada probabilidade de a plataforma americana Zoom de serviços de videoconferência estar a infringir os direitos registados.
Num comunicado enviado à bolsa de valores de Tóquio, a Zoom Corp indica que deu entrada com um processo contra a Zoom Video Communications no Tribunal de Tóquio. A empresa, que tem 95 trabalhadores, indica que não está interessada em chegar a um acordo porque quer a sua marca registada legalmente protegida.
A japonesa Zoom indica que "vários" escritórios de advogados especializados em propriedade intelectual deixaram conselhos sobre existir uma elevada probabilidade de a plataforma americana Zoom de serviços de videoconferência estar a infringir os direitos registados.