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Morgan Stanley vai pagar 60 milhões para resolver processo ligado à proteção de dados
O banco de investimento aceitou abrir os cordões à bolsa para pôr fim a um processo movido por clientes, que acusaram a empresa de ter falhado na área da proteção de dados.
O Morgan Stanley aceitou pagar 60 milhões de dólares (cerca de 52,9 milhões de euros) para pôr fim ao processo movido por clientes, que acusaram o banco de investimento de expor os respetivos dados pessoais. No centro desta questão estaria o facto de o banco de investimento não ter tomado medidas adequadas ao deixar de utilizar alguma tecnologia mais antiga, num caso que remonta a 2016.
De acordo com a agência Reuters, este processo resultou de uma ação coletiva movida por 15 milhões de clientes. Ao abrigo deste acordo, os clientes envolvidos poderão receber até pelo menos dois anos de cobertura de seguro contra fraudes, existindo ainda a possibilidade de avançar para um reembolso de até dez mil dólares.
O banco de investimento negou as acusações de falhas na proteção de dados, indicando que fez "atualizações substanciais" às práticas de segurança.
De acordo com a acusação, o Morgan Stanley terá deixado de utilizar dois "data centers" que lidavam com a área de gestão de fortunas e não terá feito os processos adequados para retirar os dados pessoais dos clientes antes de vender estes equipamentos a terceiros.