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Vodafone quer rede de fibra partilhada para evitar "obstáculos kafkianos"

A Vodafone defende a construção de uma única rede de fibra óptica em Portugal já que esta será a melhor forma de tornar o investimento rentável e de evitar obstáculos kafkianos como os que ocorrem ao nível do acesso à rede de cobre. A empresa vai ainda decidir até ao final do ano se avança com uma oferta de televisão.

23 de Outubro de 2008 às 15:12
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A Vodafone defende a construção de uma única rede de fibra óptica em Portugal já que esta será a melhor forma de tornar o investimento rentável e de evitar “obstáculos kafkianos” como os que ocorrem ao nível do acesso à rede de cobre. A empresa vai ainda decidir até ao final do ano se avança com uma oferta de televisão.

“Já emitimos o nosso parecer [sobre redes de nova geração], queremos uma rede passiva e única a nível nacional, a que todos os operadores tenham acesso”, apontou hoje António Coimbra, administrador da Vodafone Portugal, à margem da apresentação dos novos serviços da operadora para o segmento empresarial.

Segundo o responsável, se uma ou duas empresas avançarem sozinhas para a edificação de uma destas redes “torna-se difícil criar um ‘business case’ que seja rentável”, sendo por isso que a Vodafone deseja que “haja uma só infra-estrutura em Portugal”, que tanto poderá ser feita por um “operador grossista, que venderia o acesso à rede a todos, ou em consórcio entre os vários operadores”.

A operadora liderada por António Carrapatoso, que estima que o mercado móvel deverá estagnar no próximo ano face a um crescimento de 4% em 2008, considera que a criação desta infra-estrutura única em fibra é a melhor forma de evitar eventuais entraves ao nível da oferta de serviços por operadores alternativos.

“Há obstáculos kafkianos na desagregação do lacete local [processo através do qual os operadores conseguem oferecer serviços através da rede da Portugal Telecom]” referiu António Coimbra, “e não queremos que isso ocorra ao nível das redes de nova geração, daí ser desejável uma rede passiva”, concluiu.

O responsável estimou o investimento necessário para a construção desta infra-estrutura em cerca de 1,2 mil milhões de euros.

Questionado ainda sobre o eventual lançamento de uma oferta de televisão por subscrição, conforme desejo já expresso pela Vodafone, António Coimbra apontou que será tomada uma decisão “até ao final deste ano”.

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