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Vendas de iPhones na China caem 24% com Huawei a recuperar terreno
Gigante tecnológica norte-americana vendeu, nas primeiras seis semanas do ano, menos iPhones do que no mesmo período de 2024 . Vendas da Huawei disparam 64%, com os smartphones da série Mate 60 a despertarem uma forte procura entre os consumidores chineses. Apple perde quota de mercado.
As vendas do iPhone da Apple na China tiveram uma queda homóloga de 24% nas primeiras seis semanas de 2024, segundo os dados da Counterpoint Research citados pela Reuters esta terça-feira. A perda de quota de mercado deve-se sobretudo ao aumento das vendas da rival chinesa Huawei.
Os dados da Counterpoint Research revelam que, no total, as vendas de smartphones na China caíram 7% face ao ano passado. No entanto, em 2023, registou-se um disparo significativo das vendas devido a problemas de produção, que fizeram com que os consumidores adiassem as suas compras de dezembro para janeiro desse ano. Esse aumento fez com que, apesar do elevado número de smartphones vendidos este ano, se tenha registado uma queda em termos comparativos.
Entre as empresas que mais viram cair as suas vendas face a 2023, destacaram-se a Oppo (-29%), seguida pela Apple (-24%). O analista sénior da Counterpoint, Mengmeng Zhang, argumenta, em comunicado, que a gigante norte-americana da maçã "enfrentou uma forte concorrência de uma Huawei ressurgente, ao mesmo tempo que foi pressionado por preços agressivos de empresas como Oppo, Vivo e Xiaomi".
"Embora o iPhone 15 seja um ótimo smartphone, não tem atualizações significativas em relação à versão anterior. Por isso, os consumidores preferem manter os iPhones da geração mais antiga por enquanto", acrescenta.
Por outro lado, o principal concorrente chinês da gigante de tecnologia norte-americana, a Huawei, viu as suas vendas por unidade aumentarem 64% nas primeiras seis semanas do ano, com os smartphones da série Mate 60 a atraírem uma forte procura entre os consumidores chineses.
Essa perda de quota de mercado pode alimentar as expectativas de uma desaceleração na procura por smartphones e outros dispositivos móveis da empresa norte-americana.
"No que diz respeito à Apple, há mais margem de manobra no curto prazo. As promoções agressivas deste fim de semana são apenas um exemplo", indica o analista sénior da Counterpoint, Ivan Lam.
Os dados da Counterpoint Research revelam que, no total, as vendas de smartphones na China caíram 7% face ao ano passado. No entanto, em 2023, registou-se um disparo significativo das vendas devido a problemas de produção, que fizeram com que os consumidores adiassem as suas compras de dezembro para janeiro desse ano. Esse aumento fez com que, apesar do elevado número de smartphones vendidos este ano, se tenha registado uma queda em termos comparativos.
"Embora o iPhone 15 seja um ótimo smartphone, não tem atualizações significativas em relação à versão anterior. Por isso, os consumidores preferem manter os iPhones da geração mais antiga por enquanto", acrescenta.
Por outro lado, o principal concorrente chinês da gigante de tecnologia norte-americana, a Huawei, viu as suas vendas por unidade aumentarem 64% nas primeiras seis semanas do ano, com os smartphones da série Mate 60 a atraírem uma forte procura entre os consumidores chineses.
Apple cai da segunda para quarta posição no ranking
O relatório da Counterpoint revela ainda que a participação da Apple no mercado chinês de smartphones caiu para 15,7%, colocando-a em quarto lugar, em comparação com o segundo lugar em igual período do ano anterior, quando tinha 19% de participação de mercado. Já a Huawei subiu ao segundo lugar, depois de a sua quota de mercado ter aumentado para 16,5% face aos 9,4% do ano anterior.Essa perda de quota de mercado pode alimentar as expectativas de uma desaceleração na procura por smartphones e outros dispositivos móveis da empresa norte-americana.
"No que diz respeito à Apple, há mais margem de manobra no curto prazo. As promoções agressivas deste fim de semana são apenas um exemplo", indica o analista sénior da Counterpoint, Ivan Lam.
Além da Huawei, apenas a Honor registou um aumento das vendas (de 2%) nas primeiras seis semanas do ano. Já as vendas da Vivo (-15%) e a Xiaomi (-7%) registaram também quedas face ao ano passado.