Notícia
Satélite europeu dos ventos é lançado na terça-feira com tecnologia portuguesa
A Agência Espacial Europeia (ESA) vai lançar na terça-feira o satélite Éolo, que vai estudar os ventos da Terra com tecnologia portuguesa.
19 de Agosto de 2018 às 10:08
O lançamento do 'guardião dos ventos' será feito da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, a bordo de um foguetão Vega e tem hora prevista para as 21:20 GMT (22:20 em Lisboa).
O satélite, que leva equipamentos fabricados pelas empresas aeroespaciais portuguesas LusoSpace e Omnidea, vai permitir aos cientistas obterem informações sobre a velocidade do vento quase em tempo real, ao descer aos 30 quilómetros mais baixos da atmosfera terrestre.
A LusoSpace esteve na origem de dois magnetómetros (instrumentos com os quais é possível mapear o campo magnético da Terra), enquanto a Omnidea produziu e testou as válvulas que asseguram a limpeza da componente óptica do Aladin, o principal instrumento do Éolo, que tem um telescópio e um 'laser doppler'.
Segundo a ESA, o satélite, que tem o nome do guardião dos ventos da mitologia grega, dispõe de tecnologia 'laser' de ponta que possibilitará a medição dos ventos terrestres e obter informações sobre as nuvens.
O aparelho irá disparar pulsos de luz ultravioleta (invisível) na atmosfera da Terra, um método considerado inovador para estabelecer o perfil de ventos a partir do espaço.
Os dados recolhidos vão, de acordo com a ESA, melhorar a compreensão de como a atmosfera funciona, contribuir para a investigação sobre as alterações climáticas e ajudar na previsão meteorológica de fenómenos extremos como furacões ou o El Niño.
A informação registada poderá ser ainda utilizada em modelos de qualidade do ar para melhorar as previsões de poeiras e outras partículas transportadas pelo ar que afectam a saúde pública.
Actualmente, a informação sobre os ventos é obtida a partir de balões meteorológicos, instrumentos em terra, aeronaves, rastreamento do movimento das nuvens e instrumentos de satélite que medem o vento próximo da superfície dos oceanos.
O satélite, que leva equipamentos fabricados pelas empresas aeroespaciais portuguesas LusoSpace e Omnidea, vai permitir aos cientistas obterem informações sobre a velocidade do vento quase em tempo real, ao descer aos 30 quilómetros mais baixos da atmosfera terrestre.
Segundo a ESA, o satélite, que tem o nome do guardião dos ventos da mitologia grega, dispõe de tecnologia 'laser' de ponta que possibilitará a medição dos ventos terrestres e obter informações sobre as nuvens.
O aparelho irá disparar pulsos de luz ultravioleta (invisível) na atmosfera da Terra, um método considerado inovador para estabelecer o perfil de ventos a partir do espaço.
Os dados recolhidos vão, de acordo com a ESA, melhorar a compreensão de como a atmosfera funciona, contribuir para a investigação sobre as alterações climáticas e ajudar na previsão meteorológica de fenómenos extremos como furacões ou o El Niño.
A informação registada poderá ser ainda utilizada em modelos de qualidade do ar para melhorar as previsões de poeiras e outras partículas transportadas pelo ar que afectam a saúde pública.
Actualmente, a informação sobre os ventos é obtida a partir de balões meteorológicos, instrumentos em terra, aeronaves, rastreamento do movimento das nuvens e instrumentos de satélite que medem o vento próximo da superfície dos oceanos.