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Revista Wired elege portuguesa Silicolife start-up da semana

Empresa do Minho que actua na área da biotecnologia foi a escolha da Wired para start-up da semana.

19 de Abril de 2013 às 17:04
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A Silicolife partiu do Minho para o mundo em 2010. Três anos depois, com uma facturação que cresce mais de 100% ao ano, a empresa foi escolhida pela revista de tecnologia inglesa Wired como start-up da semana.

 

Ao Negócios, Simão Soares, CEO e um dos fundadores da empresa, afirmou ser “sempre bom” o reconhecimento e ver que “a estratégia definida há três anos atrás está a resultar”.

 

A empresa, “spin-off” da Universidade do Minho, é propriedade dos fundadores e não conta com investimento externo. Actualmente com uma equipa de 10 elementos, a Silicolife tem desenvolvido projectos para o Reino Unido, Dinamarca, Suíça e EUA. Há três anos, em entrevista ao Negócios a empresa identificava o norte da Europa, a Alemanha e Inglaterra com os países para onde pretendia internacionalizar-se.

 

O grupo de investigadores provenientes de dois departamentos da UM, informática e engenharia biológica utiliza os microorganismos como matéria-prima que converte em produtos de interesse para o mercado.

 

“Optimizar a fábrica celular” é o objectivo. Para tal, combinam “o genoma com algoritmos”, afirma o CEO. E, lembrando a analogia utilizada três anos antes, explica  que “o genoma é como um mapa” e o trabalho da empresa resulta num BIO GPS para explorar microorganisnos.

 

Com esta abordagem computacional consegue-se aplicar um sistema mais racional ao invés de um método de tentativa e erro. Desta forma, podem poupar-se tempo e recursos.

 

Para além das parcerias, a SlicoLife está a apostar na investigação interna, tentando desenvolver produtos que a companhia, considera potencialmente internos, conclui Simão Soares.

 

Actualmente, a SilicoLife lidera um projecto QREN em colaboração com a UM que tem por objectivo desenvolver uma plataforma computacional para o desenho de microorganismos que produzam compostos de interesse industrial. Como prova de conceito avançaram com o ácido succínio, cujo mercado deve atingir os mil milhões de euros em 2015, segundo as estimativas referidas em comunicado da UM.

 

Paralelamente, a empresa participa no projecto europeu BRIGIT que está a desenvolver a “próxima geração de biopolímeros”.

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