Notícia
Regulador britânico quer investigar domínio da Apple e Google no ecossistema móvel
O regulador britânico anunciou que pretende investigar se o domínio que as duas gigantes norte-americanas têm no mercado mobile, através de sistemas operativos e lojas de aplicações, prejudicou os consumidores.
A Autoridade da Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido anunciou que pretende investigar se a presença dominante que as tecnológicas Apple e Google têm no mercado mobile terá prejudicado os consumidores. Na área dos sistemas operativos para smartphones, as duas empresas dominam o mercado: o Android da Google tem uma quota de mercado de 71,93% e o iOS da Apple detém 27,47% (dados da Statista). Além disso, as duas empresas dominam também na área das lojas de aplicações e navegadores, através do Chrome e Safari.
A CMA refere que "está a analisar se o domínio que as duas empresas têm do ecossistema móvel está a restringir a concorrência no leque dos mercados digitais". A mesma entidade afirma ainda que "está preocupada que tal possa levar à redução da inovação no setor e fazer com que os consumidores paguem um preço mais elevado por dispositivos e aplicações ou por outros bens e serviços devido a preços mais elevados dos anúncios".
O regulador britânico nota ainda que a análise pretende perceber se a posição dominante da Google e da Apple tem também impacto no negócio de terceiros, como quem desenvolve aplicações, já que dependem das duas empresas para conseguir chegar ao consumidor.
"A Apple e a Google controlam os principais canais através dos quais as pessoas podem descarregar aplicações ou navegar na internet através dos telefones - quer queiram fazer compras, jogar, ouvir música em streaming ou ver televisão. Estamos a analisar se isso está a criar problemas aos consumidores e negócios pela forma como conseguem chegar às pessoas através dos telefones", complementou Andrea Coscelli, CEO da CMA, citado em comunicado.
A CMA refere que "está a analisar se o domínio que as duas empresas têm do ecossistema móvel está a restringir a concorrência no leque dos mercados digitais". A mesma entidade afirma ainda que "está preocupada que tal possa levar à redução da inovação no setor e fazer com que os consumidores paguem um preço mais elevado por dispositivos e aplicações ou por outros bens e serviços devido a preços mais elevados dos anúncios".
"A Apple e a Google controlam os principais canais através dos quais as pessoas podem descarregar aplicações ou navegar na internet através dos telefones - quer queiram fazer compras, jogar, ouvir música em streaming ou ver televisão. Estamos a analisar se isso está a criar problemas aos consumidores e negócios pela forma como conseguem chegar às pessoas através dos telefones", complementou Andrea Coscelli, CEO da CMA, citado em comunicado.