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Peter Fatelnig: Manifesto Startup não tem "falta de ambição"
Quando questionado sobre a mensagem que procuraria enviar aos empreendedores presentes no evento, Fatelnig assinalou que a sua "mensagem é que a partir de 1 de Setembro a Comissão Europeia vai apoiar 1300 lugares em aceleradores por toda a Europa"
A Comissão Europeia lançou há alguns meses o "Manifesto Startup" que conta com 22 acções que podem levar as empresas europeias a serem bem-sucedidas. Para Peter Fatelnig, um dos elementos da equipa da vice-presidente Neelie Kroes, este documento não sofre de "falta de ambição".
Há alguns meses, a Comissão Europeia pediu a um grupo independente de empreendedores do sector tecnológico que gerasse um guia para fortalecer o ambiente de negócios para os empreendedores deste segmento. Este documento, chamado de "Manifesto Startup", já viu a luz do dia e conta com 22 acções, inseridas num plano com cinco pontos: educação, acesso ao talento, acesso ao capital, política de dados, protecção e privacidade e, por fim, lideranças vanguardistas.
Para Peter Fatelnig, Net Innovation, DG Connect (direcção geral para as comunicações, redes, conteúdos e tecnologias da Comissão Europeia) - um organismo comunitário sob a alçada da vice-presidente Neelie Kroes – o "Manifesto Startup" não sofre de "falta de ambição". "Mostra todo o espectro do que pode ser feito", acrescentou aos jornalistas, à margem do Lisbon Investment Summit.
Quando questionado sobre a mensagem que procuraria enviar aos empreendedores presentes no evento, Fatelnig assinalou que a sua "mensagem é que a partir de 1 de Setembro a Comissão Europeia vai apoiar 1300 lugares em aceleradores por toda a Europa. Isto dá uma oportunidade, que ainda não existe".
"Vamos financiar 16 aceleradoras por toda a Europa – uma em Portugal, no Instituto Pedro Nunes [Coimbra]– e estes vão recrutar empreendedores e start-ups, treina-los, ‘mentoring’, e ajudá-los a criar um negócio de sucesso", acrescentou.
Este apoio, dirigido a start-ups do sector das tecnologias de informação e comunicação, surge na sequência da crise que a Europa atravessou nos últimos anos. "O sector público tem mais intervenção junto do mercado do que tinha há uma década, quando a economia estava a florescer. Agora o sector público dá passos [no sentido] de intervir directamente no mercado", acrescentou.