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Outsystems: de Linda-a-Velha à Austrália

O novo “unicórnio” português foi fundado em 2001, tendo a sua sede em Portugal em Linda-a-Velha, Oeiras. Actualmente está presente em 52 países.

Paulo Rosado, presidente executivo da Outsystems Bruno Simão
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A Outsystems alcançou o estatuto de "unicórnio" esta terça-feira, 5 de Junho, depois de ter conseguido garantir um financiamento de 360 milhões de dólares, o que elevou o seu valor para um patamar acima dos 1.000 milhões de dólares.

 

Fundada em 2001 por Paulo Rosado, um alentejano de Évora que se licenciou em Engenharia Informática pela Nova de Lisboa e que começou a carreira na Oracle, em Silicon Valley, a OutSystems anunciou em Fevereiro de 2016 o fecho de uma ronda de financiamento superior a 50 milhões de euros com um fundo de capital de risco norte-americano North Bridge.

 

De acordo com os dados oficiais, a empresa de tecnologia está actualmente presente em 52 países, actuando com mais de duas dezenas de indústrias. Além do escritório português, localizado em Linda-a-Velha (Oeiras), tem instalações nos Estados Unidos (Atlanta e Boston), Reino Unido, Holanda, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Japão e Austrália.

 

Esta semana a tecnológica portuguesa deu mais um passo, através de uma nova ronda de investimento do Goldman Sachs e da KKR. Este financiamento "servirá para acelerar a expansão do negócio e para R&D na área da automação de software", explicou a empresa num comunicado enviado para as redacções.

 

No ano passado, as receitas da empresa liderada por Paulo Rosado aumentaram 63%. Em 2017, a empresa liderada por Paulo Rosado angariou 275 novos clientes do segmento empresarial e "mais de 50.000 novos developers [programadores] utilizadores da sua plataforma", segundo a informação disponibilizada em Janeiro.


A OutSystems foi uma das participantes num inquérito realizado há um ano pela Talent Portugal, em que várias empresas multinacionais se queixaram da falta de programadores de tecnologias de informação disponíveis no mercado português. Fluentes em línguas de nicho, engenheiros e falantes de língua francesa foram as outras competências em falta, detectadas pelas tecnológicas e pelos responsáveis dos centros de serviços globais instalados no país.

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