Notícia
Nokia assina acordo de patentes com a Huawei
O valor do entendimento, que permite à Huawei aceder à carteira de patentes da empresa finlandesa, não foi anunciado, mas poderá rondar mais de 100 milhões de euros por ano. Deverá pôr fim ao litígio que opõe as duas empresas ligadas ao fabrico de smartphones.
A Nokia anunciou um acordo com o fabricante chinês de smartphones Huawei, através do qual terá acesso ao portefólio de patentes da tecnológica finlandesa ao longo de vários anos.
O entendimento, conhecido esta quinta-feira, 20 de Dezembro, não revela qual o valor financeiro envolvido, embora o analista Mikael Rautanen, da Inderes, estime que gere ganhos de mais de 100 milhões de euros por ano. A companhia europeia revelou que começará a encaixar receita relacionada com o negócio de uso de tecnologia patenteada já neste último trimestre de 2017.
Na carteira de patentes acumuladas ao longo de 30 anos em que foi fabricante de dispositivos móveis encontram-se, segundo o Financial Times, tecnologias como as de reconhecimento de voz, reforço de sinal de rede ou aumento da longevidade da bateria.
Nos últimos meses, acordos semelhantes têm sido estabelecidos com outros gigantes tecnológicos internacionais, como a Apple, a Samsung , a LG ou a Xiaomi, recorda a Reuters. A companhia finlandesa enriqueceu há mais de dois anos o seu pacote de patentes com a compra da Alcatel-Lucent, que trouxe consigo tecnologia da Bell Labs.
A quase totalidade - mais de 90% - das receitas da empresa têm origem na venda de equipamento de redes de telecomunicações, mas a cedência de tecnologia patenteada está a aumentar o peso nas contas.
"É um negócio importante porque a Nokia tem agora acordos com todos os grandes fabricantes de telemóveis. (...) O mercado de redes vai manter-se difícil, mas o crescimento das receitas das patentes vai compensar",disse àquela agência noticiosa o analista Mikael Rautanen.
Mas o negócio das patentes - ou o seu alegado uso irregular por concorrentes - tem levado a Nokia a reclamar em tribunal a propriedade da tecnologia, tal como aconteceu com a Apple. Entretanto, em Maio, assinou um acordo com a empresa da maçã, que deverá resultar num encaixe de 500 milhões de euros, estimam analistas.
Os litígios chegaram mesmo a envolver a Huawei, que agora firma o acordo. A empresa chinesa tinha processado a T-Mobile no ano passado e a Nokia processou depois a Huawei, como forma de defender a operadora norte-americana, sua cliente. A expectativa é que o acordo agora assinado ponha fim ao processo em tribunal.
As acções da Nokia ganham 1,81% para 3,94 euros.
O entendimento, conhecido esta quinta-feira, 20 de Dezembro, não revela qual o valor financeiro envolvido, embora o analista Mikael Rautanen, da Inderes, estime que gere ganhos de mais de 100 milhões de euros por ano. A companhia europeia revelou que começará a encaixar receita relacionada com o negócio de uso de tecnologia patenteada já neste último trimestre de 2017.
Nos últimos meses, acordos semelhantes têm sido estabelecidos com outros gigantes tecnológicos internacionais, como a Apple, a Samsung , a LG ou a Xiaomi, recorda a Reuters. A companhia finlandesa enriqueceu há mais de dois anos o seu pacote de patentes com a compra da Alcatel-Lucent, que trouxe consigo tecnologia da Bell Labs.
A quase totalidade - mais de 90% - das receitas da empresa têm origem na venda de equipamento de redes de telecomunicações, mas a cedência de tecnologia patenteada está a aumentar o peso nas contas.
"É um negócio importante porque a Nokia tem agora acordos com todos os grandes fabricantes de telemóveis. (...) O mercado de redes vai manter-se difícil, mas o crescimento das receitas das patentes vai compensar",disse àquela agência noticiosa o analista Mikael Rautanen.
Mas o negócio das patentes - ou o seu alegado uso irregular por concorrentes - tem levado a Nokia a reclamar em tribunal a propriedade da tecnologia, tal como aconteceu com a Apple. Entretanto, em Maio, assinou um acordo com a empresa da maçã, que deverá resultar num encaixe de 500 milhões de euros, estimam analistas.
Os litígios chegaram mesmo a envolver a Huawei, que agora firma o acordo. A empresa chinesa tinha processado a T-Mobile no ano passado e a Nokia processou depois a Huawei, como forma de defender a operadora norte-americana, sua cliente. A expectativa é que o acordo agora assinado ponha fim ao processo em tribunal.
As acções da Nokia ganham 1,81% para 3,94 euros.