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Microsoft vai passar a vender Teams fora do pacote Office a nível global

A tomada de posição acontece depois de em agosto de 2023 ter feito o mesmo, mas apenas na UE e na Suíça, numa decisão que foi vista como forma de evitar uma multa da Comissão Europeia.

9- Microsoft (2013) – 561 milhões de euros (abuso de posição)
Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 01 de Abril de 2024 às 10:24
Cerca de seis meses após ter separado a aplicação Teams do pacote Office na União Europeia, a Microsoft vai aplicar o mesmo critério em todo o mundo, avança esta segunda-feira a Reuters. Isto significa que a aplicação de videoconferência, que ganhou particular popularidade com a pandemia de covid-19, passará a ser comercializada à parte do "Office".

A tomada de posição ocorre depois de em agosto de 2023 ter feito o mesmo, mas apenas na UE e na Suíça, numa decisão que foi vista como forma de evitar uma multa da Comissão Europeia, que abriu uma investigação formal para apurar se a Microsoft teria violado as regras de concorrência ao agrupar o Teams aos restantes "software" de produtividade para empresas.

A investigação de Bruxelas teve por base uma queixa da rival Salesforce, dona da Slack, em 2020, que alega que este agrupamento de produtos oferece uma vantagem competitiva à Microsoft.

Para os novos clientes comerciais, os preços do Office sem o programa Teams pode ir dos 7,75 dólares aos 54,75 dólares. Já o Teams, de forma isolada, custa 5,25 dólares, mas o preço pode variar consoante o país e a moeda, adianta a Reuters. 

Apesar desta decisão, numa altura em que aumenta o escrutínio de Bruxelas às gigantes tecnológicas norte-americanas, a empresa poderá não escapar à acusação de práticas anticoncorrenciais no espaço europeu, de acordo com fontes citadas pela agência de notícias.
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