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Loja online portuguesa de “gadgets” promete aliviar engarrafamento alfandegário

Insania investe em centro logístico para se posicionar como uma solução às empresas que têm modelos de negócio de “dropshipping”.

Photo by Kevin Ku on Unsplash
21 de Setembro de 2021 às 16:07
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O que é o "dropshipping"? É um modelo de negócio em que a empresa que vende não produz nem detém quaisquer produtos, atuando apenas como intermediário entre os fornecedores e os consumidores finais.

 

Desde 1 de julho que a nova legislação fez a prática de "dropshipping" sofrer constrangimentos grandes, entupindo as alfândegas e originando várias reclamações dos consumidores, que não veem os seus produtos entregues em tempo útil.

 

Ora, o site português de comércio eletrónico Insania acaba de investir 200 mil euros na abertura de um centro logístico para se posicionar como "uma solução às empresas que têm modelos de negócio de ‘dropshipping’ e que estão a sofrer com os constrangimentos alfandegários", avança a empresa, em comunicado.

 

A insígnia garante entregas rápidas e sem pagamento de taxas extra. "Para o consumidor esta é a solução, pois não vai ter de fazer prova de pagamento de IVA, ou esperar pelo desalfandegamento obrigatório desde 1 de julho, para as encomendas com origem extracomunitária", afiança a Insania.

 

"Este investimento permite não só alimentar as lojas físicas, como também aumenta a disponibilidade de produto, permite melhores preços, e garante entrega no próprio dia nas zonas de Lisboa e Porto", enfatiza Maria Amélia Teixeira, CEO do Insania.

 

Uma solução que, acrescenta, "reduz a dependência de fornecedores na disponibilização imediata dos produtos."

 

Muitos sites utilizam este modelo de negócio, em que o revendedor vende produtos de outros fornecedores internacionais, mas dos quais não tem stock. É apenas um intermediário, responsável pela exposição e divulgação dos produtos, sem poder na gestão de stock, ou envio a terceiros. Exemplo desta prática são a Amazon, AliExpress, eBay ou o extinto Gearbest.

 

"O ‘dropshipping’ nunca foi opção para o Insania, por não ser sustentável para nós. Acreditamos que a melhor prática é o reforço de stocks, e por isso investimos numa unidade logística para reforçar a nossa capacidade de armazenamento", explica a gestora da Insania, "marketplace" que ambiciona ocupar a quota da gigante Amazon em Portugal.

 

Criado em novembro de 2010, a Insania, que fechou 2020 com uma faturação de cerca de três milhões de euros, inaugurou em 2018 duas lojas físicas, no Porto e em Lisboa, num investimento que ultrapassou os dois milhões de euros, abriu uma loja em Espanha no ano passado. 

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