Notícia
Irlanda abre investigação ao Facebook após fuga de dados pessoais
A Irlanda anunciou uma investigação ao Facebook após a fuga de dados revelada no início deste mês, que terá exposto a informação de mais de 500 milhões de utilizadores.
A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) anunciou esta quarta-feira que deu início a uma investigação ao Facebook, após ter sido divulgada uma fuga de dados, que terá deixado exposta a informação de cerca de 533 milhões de utilizadores da rede social.
A entidade irlandesa é a principal responsável pela supervisão de dados do Facebook na União Europeia, tendo em conta o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Em comunicado, a DPC anunciou que dá início a esta investigação tendo em conta o regulamento, após "relatos de múltiplos meios de comunicação internacionais, que avançaram que um dataset de dados pessoais dos utilizadores do Facebook teria sido disponibilizado na Internet".
A responsável pela proteção de dados indica que desenvolveu trabalhos com "o Facebook Irlanda relativamente a esta questão, tendo feito questões sobre a relação com a conformidade com o RGPD", notando que a subsidiária irlandesa "disponibilizou um número de respostas".
"A DPC, considerando a informação disponibilizada pelo Facebook Irlanda relativamente a esta questão, é da opinião de que um ou mais pontos do RGPD e ou do Ato de Proteção de Dados de 2018 poderá ter sido e/ou estar a ser infringido relativamente aos dados pessoais dos utilizadores do Facebook", é possível ler no comunicado.
Esta análise permitirá determinar se o Facebook Irlanda, no papel de responsável pelos dados, "cumpriu com as suas obrigações", tendo em conta o "processamento de dados pessoais dos utilizadores através da pesquisa do Facebook ou das ferramentas de importação de contactos do Facebook Messenger e do Instagram".
No início deste mês, foi divulgado que os dados pessoais de 533 milhões de utilizadores do Facebook estavam disponíveis na Internet. Esta informação incluía dados como números de telefone ou endereços de email dos utilizadores.
Nessa altura, o Facebook referiu que estes dados seriam antigos e que esta fuga teria já sido reportada em 2019.
O Facebook é dono das redes sociais que concentram o maior número de utilizadores - além do próprio Facebook, detém ainda o Messenger, WhatsApp e o Instagram. A principal rede social concentra 2,8 mil milhões de utilizadores.
A entidade irlandesa é a principal responsável pela supervisão de dados do Facebook na União Europeia, tendo em conta o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Em comunicado, a DPC anunciou que dá início a esta investigação tendo em conta o regulamento, após "relatos de múltiplos meios de comunicação internacionais, que avançaram que um dataset de dados pessoais dos utilizadores do Facebook teria sido disponibilizado na Internet".
"A DPC, considerando a informação disponibilizada pelo Facebook Irlanda relativamente a esta questão, é da opinião de que um ou mais pontos do RGPD e ou do Ato de Proteção de Dados de 2018 poderá ter sido e/ou estar a ser infringido relativamente aos dados pessoais dos utilizadores do Facebook", é possível ler no comunicado.
Esta análise permitirá determinar se o Facebook Irlanda, no papel de responsável pelos dados, "cumpriu com as suas obrigações", tendo em conta o "processamento de dados pessoais dos utilizadores através da pesquisa do Facebook ou das ferramentas de importação de contactos do Facebook Messenger e do Instagram".
No início deste mês, foi divulgado que os dados pessoais de 533 milhões de utilizadores do Facebook estavam disponíveis na Internet. Esta informação incluía dados como números de telefone ou endereços de email dos utilizadores.
Nessa altura, o Facebook referiu que estes dados seriam antigos e que esta fuga teria já sido reportada em 2019.
O Facebook é dono das redes sociais que concentram o maior número de utilizadores - além do próprio Facebook, detém ainda o Messenger, WhatsApp e o Instagram. A principal rede social concentra 2,8 mil milhões de utilizadores.