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Gigante norueguês de software compra portuguesa Moloni
Com a compra da Moloni, a Visma continua a expandir a sua presença na Península Ibérica. Desde 2021, o grupo norueguês adquiriu três fabricantes de software na região.
Fundada há dez anos, a Moloni – especialista em software ligado à faturação - foi adquirida pela gigante norueguesa Visma, informaram ambas as empresas em comunicado, sem adiantar os detalhes financeiros da operação.
Criada em 2012 por Ruben Costa e Álvaro Saraiva, a Moloni fornece soluções de software na "cloud" para faturação e pontos de venda (POS) a mais de 30.000 clientes em Portugal e Espanha. Atualmente, a tecnológica conta com 44 trabalhadores distribuídos por três escritórios entre os dois países.
Além do habitual controlo de faturação, contas correntes, stocks, encomendas e pagamentos recorrentes, o software Moloni disponibiliza ferramentas para automatizar processos.
As empresas asseguram que, apesar deste acordo a Moloni manterá a sua independência enquanto marca. "A Moloni manterá a mesma marca, foco e equipa, mas agora integrada num grupo global", pode ler-se na nota de imprensa.
"Este é o começo de uma nova era para a Moloni. Ao ingressar na Visma, podemos aproveitar a experiência coletiva de uma das maiores empresas de software da Europa, à medida que continuamos a crescer e a desenvolver a empresa e os nossos produtos", destaca Ruben Costa, cofundador e co-CEO da Moloni.
Com a compra da Moloni, a Visma continua a expandir a sua presença na Península Ibérica. Desde 2021, o grupo norueguês adquiriu três fabricantes de software de soluções SaaS espanholas para contabilidade, faturação e gestão de tempo, como a Holded, Declarando e Woffu.
A CEO, Merete Hverven, assegura que a empresa tem "a ambição de ser o fornecedor preferencial de software ERP para empresas e organizações".
Em abril do ano passado, a gigante tecnológica – que conta com 14.000 colaboradores e 1.4 milhões de clientes no setor privado e público - abriu também um novo centro tecnológico no Porto, com o objetivo de chegar aos 200 trabalhadores até 2025.