Notícia
FTC quer impedir que Nvidia compre Arm por 40 mil milhões de dólares
O regulador norte-americano FTC anunciou que vai avançar com uma ação legal para impedir que a gigante de “chips” Nvidia compre a Arm, um negócio que ronda os 40 mil milhões de dólares.
A Comissão Federal do Comércio, a FTC, anunciou que vai avançar com uma ação para travar a aquisição da Arm pela Nvidia. De acordo com o regulador norte-americano, este negócio põe em causa as regras da concorrência.
Em comunicado, a entidade liderada por Lina Khan destaca que decidiu avançar com esta ação já que a operação "daria a uma das maiores companhias de "chips" o controlo de uma empresa na área da tecnologia de computação e designs de que as empresas rivais dependem para desenvolver os seus próprios "chips" concorrentes".
Na mesma nota, a FTC indica que os documentos apresentados para avançar com esta ação "alegam que a empresa resultante da operação teria meios e o incentivo para restringir tecnologias inovadoras da próxima geração, incluindo aquelas que são usadas para gerir centros de dados e sistemas de assistência ao condutor nos carros".
A Nvidia anunciou em setembro de 2020 que iria comprar a britânica Arm por 40 mil milhões de dólares, cerca de 35,4 mil milhões de euros, à atual conversão. Para esta aquisição, a Nvidia teve de chegar a acordo com o grupo japonês Softbank, que é o dono da Arm.
"Como a tecnologia da Arm tem um "input" crítico que possibilita a concorrência entre a Nvidia e os seus concorrentes em vários mercados, a queixa alega que esta proposta de fusão daria à Nvidia a habilidade e incentivar o uso do seu controlo desta tecnologia para prejudicar os concorrentes, reduzindo a concorrência", é possível ler. E, em última instância, tal resultaria "numa redução da qualidade da produção, redução da inovação, preços mais altos e menos escolha, prejudicando milhões de americanos que beneficiam de produtos baseados em tecnologia da Arm."
E, desde que esta aquisição foi anunciada, tem enfrentado escrutínio, nomeadamente no Reino Unido, onde está já em curso uma investigação. Além disso, também a Comissão Europeia deu conta, em outubro, de que pretende analisar o negócio.
Com estas investigações em curso, restam as dúvidas sobre se a Nvidia conseguirá atingir o objetivo de ter esta transação concluída em 2022. O comunicado da FTC menciona que "o julgamento administrativo está agendado para arrancar a 9 de agosto de 2022".
A FTC refere que irá "cooperar de forma próxima com os trabalhadores das agências da concorrência na União Europeia, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul" para levar a cabo esta ação.
Em comunicado, a entidade liderada por Lina Khan destaca que decidiu avançar com esta ação já que a operação "daria a uma das maiores companhias de "chips" o controlo de uma empresa na área da tecnologia de computação e designs de que as empresas rivais dependem para desenvolver os seus próprios "chips" concorrentes".
A Nvidia anunciou em setembro de 2020 que iria comprar a britânica Arm por 40 mil milhões de dólares, cerca de 35,4 mil milhões de euros, à atual conversão. Para esta aquisição, a Nvidia teve de chegar a acordo com o grupo japonês Softbank, que é o dono da Arm.
"Como a tecnologia da Arm tem um "input" crítico que possibilita a concorrência entre a Nvidia e os seus concorrentes em vários mercados, a queixa alega que esta proposta de fusão daria à Nvidia a habilidade e incentivar o uso do seu controlo desta tecnologia para prejudicar os concorrentes, reduzindo a concorrência", é possível ler. E, em última instância, tal resultaria "numa redução da qualidade da produção, redução da inovação, preços mais altos e menos escolha, prejudicando milhões de americanos que beneficiam de produtos baseados em tecnologia da Arm."
E, desde que esta aquisição foi anunciada, tem enfrentado escrutínio, nomeadamente no Reino Unido, onde está já em curso uma investigação. Além disso, também a Comissão Europeia deu conta, em outubro, de que pretende analisar o negócio.
Com estas investigações em curso, restam as dúvidas sobre se a Nvidia conseguirá atingir o objetivo de ter esta transação concluída em 2022. O comunicado da FTC menciona que "o julgamento administrativo está agendado para arrancar a 9 de agosto de 2022".
A FTC refere que irá "cooperar de forma próxima com os trabalhadores das agências da concorrência na União Europeia, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul" para levar a cabo esta ação.