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Forbes: Lisboa pode rivalizar com Londres nas Fintech

Lisboa está entre as "cidades de fintech emergentes" que merecem o destaque na Forbes como futuras rivais de Londres. Ao lado de Sófia e de Tallin, a capital portuguesa pode estar prestes a "subir de divisão".

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Alexander De Leon Battista
05 de Dezembro de 2018 às 14:14
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Num artigo publicado esta quarta-feira na Forbes, Lisboa é eleita uma das três "cidades de fintech emergentes" que podem fazer frente a Londres em 2019. Fora as referências mais consolidadas no sector, como Paris e Berlim, Lisboa afirma-se uma concorrente de peso ao lado de Tallin, na Estónia, e de Sófia, na Bulgária.

 

Em época de divórcio com a União Europeia, Londres antevê grandes desafios para o ecossistema de fintech. Mais de uma centena destas empresas estão a considerar mudar-se para Berlim, de acordo com o próprio Governo alemão, e Paris também já planeia acolher milhares de profissionais deste sector vindos de Londres. A diminuída diversidade decorrente da maior dificuldade de circulação também deverá prejudicar a capital inglesa.

 

E é neste cenário que outros destinos, como Lisboa, se podem tornar uma ameaça. Em 2017, a cidade das sete colinas conseguiu integrar pela primeira vez o Startup Genome Report, um projecto que se debruça os ecossistemas empreendedores mais dinâmicos – o que, para a Forbes, sustenta a tese de "crescimento rápido" da cidade. Só no ano passado, a indústria tecnológica conseguiu angariar 350 milhões de dólares em capital de risco e os investimentos de capital privado mais do que triplicaram desde 2015, tendo atingido os 7 mil milhões de dólares.

 

A capital portuguesa parece reunir também muitos argumentos junto do público feminino. Lisboa possui a maior percentagem de mulheres a fundar start-ups na Europa. Segundo o Women In Tech Index, Portugal é o país da UE com menor discrepância de salários entre os dois géneros, quando se olha ao conjunto das fintech. No mesmo estudo, Portugal coloca-se ao lado dos Estados Unidos e da Letónia como país que oferece mais oportunidades de progresso às mulheres na tecnologia.

 

Por fim, há as semelhanças com São Francisco. O artigo repesca declarações do antigo ministro da Economia português, Caldeira Cabral: "Penso que Califórnia é solarenga e tem uma ponte tal como nós. A ideia que queremos promover é que também temos uma economia baseada em conhecimento e numa comunidade de empreendedores que está em crescimento. Estamos a atraí-las (as start-ups) por muitas razões: porque temos um sistema de financiamento, um enquadramento fiscal muito competitivo para startups mas também pela qualidade de vida que os empreendedores aqui encontram".

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