Notícia
Empresas gastam um terço do orçamento de TI a resolver ‘dívida técnica’
A ‘dívida técnica’, conceito que tem em conta o custo implícito de optar por um caminho mais rápido ou fácil no desenvolvimento de software, habitualmente em detrimento de uma implementação mais demorada, é apontada pelas empresas como a principal ameaça à inovação.
A ‘dívida técnica’ está a pesar na capacidade de inovação das empresas, revela um inquérito feito pela empresa portuguesa OutSystems, que desenvolveu uma plataforma low-code para o desenvolvimento rápido de aplicações. O inquérito, que foi feito em parceria com a Lucid a 500 líderes tecnológicos em países como Portugal, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, França, Alemanha ou Brasil, focou-se na ‘dívida técnica’, o conceito utilizado na área da tecnologia para referir o custo implícito de se optar por um caminho mais rápido ou fácil - mesmo que não seja a solução ideal ou mais completa.
Entre os líderes tecnológicos a conclusão foi unânime: a grande maioria dos inquiridos (69%) considerou que a ‘dívida técnica’ é a principal ameaça à capacidade de inovação das empresas. 61% dos líderes tecnológicos apontaram que este factor prejudica o desempenho da respetiva empresa, refere o relatório "A ameaça crescente da dívida técnica". Já 64% consideraram que este fator continuará a ter um impacto relevante no futuro.
Além das restrições à inovação, a ‘dívida técnica’ também pesa no orçamento dedicado à área das tecnologias de informação destas empresas. O relatório refere que, em média, as empresas gastam um terço deste orçamento dedicado a responder à dívida técnica e às complicações por ela causadas, que implicam gastos de tempo, dinheiro e recursos. O valor é ainda mais elevado nas grandes empresas, onde 41% do orçamento poderá ser alocado à resolução desta ‘dívida técnica’.
De acordo com estes dados, as grandes empresas acabam por dedicar uma maior fatia do orçamento de TI à ‘dívida técnica’ do que ao desenvolvimento de inovação ou novas capacidades: 41% contra 30%, respetivamente.
Quando questionados sobre a causa para este fenómeno na respetiva empresa, os responsáveis apontaram demasiadas linguagens ou ‘frameworks’ de desenvolvimento (52%), a rotatividade dentro das equipas de desenvolvimento (49%) ou ainda o facto de se aceitar erros ou ‘bugs’ já identificados para não prejudicar o cumprimento de prazos de lançamento (43%).
Por indústria, é na área da saúde e assistência social onde mais se gasta o orçamento a tentar resolver a ‘dívida técnica’ (35%), seguida pelo setor da banca, serviços financeiros e seguros (29%).
O relatório indica que, em diversos casos, as empresas continuam a adiar a resolução desta situação, agravando apenas o problema. Entre os inquiridos, só 20% consideraram estar a gerir bem a sua ‘dívida técnica’.
"Este relatório prova que a 'dívida técnica’ vai continuar a crescer, requerendo uma nova abordagem para ultrapassá-la e inovar à velocidade e escala necessárias para obter uma verdadeira vantagem competitiva", considera Paulo Rosado, fundador e CEO da OutSystems.
Entre os líderes tecnológicos a conclusão foi unânime: a grande maioria dos inquiridos (69%) considerou que a ‘dívida técnica’ é a principal ameaça à capacidade de inovação das empresas. 61% dos líderes tecnológicos apontaram que este factor prejudica o desempenho da respetiva empresa, refere o relatório "A ameaça crescente da dívida técnica". Já 64% consideraram que este fator continuará a ter um impacto relevante no futuro.
De acordo com estes dados, as grandes empresas acabam por dedicar uma maior fatia do orçamento de TI à ‘dívida técnica’ do que ao desenvolvimento de inovação ou novas capacidades: 41% contra 30%, respetivamente.
Quando questionados sobre a causa para este fenómeno na respetiva empresa, os responsáveis apontaram demasiadas linguagens ou ‘frameworks’ de desenvolvimento (52%), a rotatividade dentro das equipas de desenvolvimento (49%) ou ainda o facto de se aceitar erros ou ‘bugs’ já identificados para não prejudicar o cumprimento de prazos de lançamento (43%).
Por indústria, é na área da saúde e assistência social onde mais se gasta o orçamento a tentar resolver a ‘dívida técnica’ (35%), seguida pelo setor da banca, serviços financeiros e seguros (29%).
O relatório indica que, em diversos casos, as empresas continuam a adiar a resolução desta situação, agravando apenas o problema. Entre os inquiridos, só 20% consideraram estar a gerir bem a sua ‘dívida técnica’.
"Este relatório prova que a 'dívida técnica’ vai continuar a crescer, requerendo uma nova abordagem para ultrapassá-la e inovar à velocidade e escala necessárias para obter uma verdadeira vantagem competitiva", considera Paulo Rosado, fundador e CEO da OutSystems.