Notícia
Empresa israelita imprime o primeiro bife em 3D com recurso a células de animais vivos
Depois da impressão de carne com base em plantas, agora chegou o primeiro bife de vaca fabricado em laboratório com recurso a células de animais vivos. Entrada no mercado pode ser dificultada pela falta de aprovação por parte dos reguladores.
09 de Fevereiro de 2021 às 13:42
Uma empresa israelita relevou o primeiro bife impresso a três dimensões nesta terça-feira, através de tecido animal, naquele que pode ser o primeiro passo para o fabrico de carne produzida em laboratório, caso venha a receber aprovação por parte dos reguladores.
Esta nova tecnologia de impressão a 3D da empresa Aleph Farms, que usa células de animais vivas em vez de alternativas à base de plantas, permite que os bifes com sabor a carne animal cheguem ao mercado, ampliando as alternativas numa área que está em expansão.
Mas a falta de uma regulação pode impedir a corrida das empresas ao mercado.
Em dezembro, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu tornou-se o primeiro chefe de Estado do mundo a comer carne cultivada, e no mesmo mês, Singapura tornou-se o primeiro país do mundo a conceder aprovação regulatória para a venda de carne cultivada em laboratório. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration não definiu ainda uma data para tomar uma decisão sobre o assunto.
Uma sondagem feita a 1.000 adultos norte-americanos, conduzida pela empresa MRS para a empresa agrícola Proagrica, mostrou que 39% dos consumidores americanos estavam a considerar torrnar-se vegetarianos ou veganos desde o início da pandemia. As preocupações com a saúde, as mudanças climáticas e o bem-estar animal são os fatores determinantes.
Todas estas novas alternativas à produção intensiva de animais para servir de alimento visam amenizar os efeitos climáticos que tal produção provoca. Segundo o departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os norte-americanos comem quase 50 mil milhões de hambúrgueres por ano.
Durante a pandemia do coronavírus, a popularidade dos produtos de proteína alternativa disparou, fazendo com que quase todas as empresas multinacionais de alimentos se apressassem em lançar suas próprias versões no mercado.
Esta nova tecnologia de impressão a 3D da empresa Aleph Farms, que usa células de animais vivas em vez de alternativas à base de plantas, permite que os bifes com sabor a carne animal cheguem ao mercado, ampliando as alternativas numa área que está em expansão.
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Uma sondagem feita a 1.000 adultos norte-americanos, conduzida pela empresa MRS para a empresa agrícola Proagrica, mostrou que 39% dos consumidores americanos estavam a considerar torrnar-se vegetarianos ou veganos desde o início da pandemia. As preocupações com a saúde, as mudanças climáticas e o bem-estar animal são os fatores determinantes.
Todas estas novas alternativas à produção intensiva de animais para servir de alimento visam amenizar os efeitos climáticos que tal produção provoca. Segundo o departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os norte-americanos comem quase 50 mil milhões de hambúrgueres por ano.
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