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Ciberataques de servidores chineses contra países da NATO mais que duplicam

A utilização de servidores chineses não indica necessariamente que os "hackers" sejam chineses, alerta a Check Point Research que indica que vai continuar a investigar a tendência.

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Getty Images
22 de Março de 2022 às 12:51
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O número de ciberataques proveniente de servidores chineses contra instituições de países da NATO intensificou-se na última semana. De acordo com um relatório da Check Point Research (CPR), os ataques aumentaram 116% contra os Estados da Aliança e 72% contra o resto do mundo.

A CPR indica que o conflito na Ucrânia veio agudizar esta tendência. No geral, na semana passada, a média de ataques globais por organização provenientes da China foi 72% acima do registado no período anterior à invasão e 60% mais elevados que nas primeiras três semanas do conflito.

Ainda assim, a empresa frisa que os ataques não estarão a ser necessariamente efetuados por chineses, apenas têm como origem servidores da China, podendo estar a ser perpetrados por hackers estrangeiros.

"Esta tendência pode ter muitos significados. Por exemplo, o aumento pode indicar que é onde é mais fácil ou mais barato de implementar e operar o serviço ou onde é mais oportuno esconder a origem real do ataque. Pode também indicar como o tráfego cibernético global está a ser roteado neste momento," refere em comunicado Omer Dembinsky, Data Group Manager da Check Point.

A CPR indica ainda que irá continuar a investigar esta tendência durante as próximas semanas.
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