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Casa Branca planeia ofensiva contra tecnológicas chinesas
A ofensiva é justificada com a defesa da segurança interna. Segundo Pompeo, aquelas empresas estão a fornecer dados às autoridades de Pequim, citando os casos da TikTok e da WeChat, ambas propriedade da ByteDance, que tem sede em Xangai. “Há muitas outras”, disse o secretário de Estado na Fox News.
A guerra comercial entre Washington e Pequim vai conhecer novos episódios. Depois de o Presidente dos Estados Unidos ter afirmando na sexta-feira que pretende assinar uma ordem executiva a proibir a TikTok no país, o secretário de Estado, Mike Pompeo, veio ontem dizer que a Casa Branca vai em breve anunciar um “conjunto amplo” de medidas contra empresas de software chinesas.
A ofensiva é justificada com a defesa da segurança interna. Segundo Pompeo, aquelas empresas estão a fornecer dados às autoridades de Pequim, citando os casos da TikTok e da WeChat, ambas propriedade da ByteDance, que tem sede em Xangai. “Há muitas outras”, disse o secretário de Estado na Fox News.
O secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, que lidera o Comité de Investimento Estrangeiro, afirmou que a TikTok não pode continuar a operar da mesma forma, porque “há o risco de estar a enviar informação sobre 100 milhões de americanos.
A rede social dos vídeos de 15 segundos tem vindo a registar um crescimento exponencial do número de utilizadores, que acelerou durante a pandemia. Segundo a Bloomberg os “downloads” da aplicação já superam os 165 milhões nos EUA e os 2.000 milhões em todo o mundo.
Para evitar que a TikTok seja banida, a ByteDance está a tentar vender o negócio nos EUA à Microsoft. As negociações foram entretanto foram suspensas depois do Presidente ter dito que a venda não seria suficiente, mas ao início da madrugada (hora de Lisboa) a tecnológica norte-americana veio dizer, citada pela Bloomberg, que prosseguirá as conversações nesse sentido.
No sábado a TikTok reagiu através de um vídeo no Twitter: “não temos planos para ir embora” . Trump tem outros planos .