Notícia
BI4all mais que duplicou lucro em 2023 para 2,2 milhões
"Foi um ano extraordinário. Estávamos com algum receio porque estamos numa fase um bocado atípica", afirmou José Oliveira, CEO da empresa.
11 de Abril de 2024 às 17:10
A empresa de serviços de 'data analytics' e inteligência artificial BI4all obteve lucros de 2,2 milhões de euros em 2023, mais 147,2% face a 2022, fruto de um aumento da faturação de 19%.
Em 2023, a empresa liderada por José Oliveira faturou 24,5 milhões de euros, mais 19% em termos homólogos -- tendo o mercado internacional crescido 26% e o nacional 7%.
Em termos de ponderação, o mercado internacional representou 60% do volume de negócios da empresa, destacando-se a importância dos mercados suíços (24%) e norte-americanos (24%).
"Foi um ano extraordinário. Estávamos com algum receio porque estamos numa fase um bocado atípica", afirmou José Oliveira, num encontro com jornalistas, na sede da empresa, em Lisboa.
"Nós chegamos ao início do ano e achamos que o ano vai ser fantástico pela tendência, chegamos a meio do ano e estamos em pânico porque não sabemos o que vai acontecer, e depois chegamos ao fim do ano e estamos felizes e contentes porque tivemos um grande ano. Tem sido uma verdadeira montanha russa, principalmente na área de serviços", explicou o presidente executivo da empresa.
Para essa flutuação de expectativas têm contribuído as sensações transmitidas pelo mercado, incluindo através de uma "retração internacional" nas principais economias mundiais e europeias.
Uma das principais preocupações para o administrador passa pelos custos com pessoal.
"Antes a massa salarial crescia na proporção das taxas de inflação e podíamos pagar mais uma percentagem um pouco a mais ou menos. Nos últimos anos (...) houve um crescer exponencial dos custos, sendo que na venda não alteramos. Eu trabalho nisto desde o ano 2000 e eu não me lembro de os preços descerem", sublinhou.
A tecnológica conta com 350 trabalhadores com três escritórios -- além de Lisboa, está presente no Porto e na Suíça --, tendo entrado no mercado há 20 anos, sendo as áreas da farmacêutica, da banca, da energia e dos seguros os seus principais clientes.
Em 2023, a empresa liderada por José Oliveira faturou 24,5 milhões de euros, mais 19% em termos homólogos -- tendo o mercado internacional crescido 26% e o nacional 7%.
"Foi um ano extraordinário. Estávamos com algum receio porque estamos numa fase um bocado atípica", afirmou José Oliveira, num encontro com jornalistas, na sede da empresa, em Lisboa.
"Nós chegamos ao início do ano e achamos que o ano vai ser fantástico pela tendência, chegamos a meio do ano e estamos em pânico porque não sabemos o que vai acontecer, e depois chegamos ao fim do ano e estamos felizes e contentes porque tivemos um grande ano. Tem sido uma verdadeira montanha russa, principalmente na área de serviços", explicou o presidente executivo da empresa.
Para essa flutuação de expectativas têm contribuído as sensações transmitidas pelo mercado, incluindo através de uma "retração internacional" nas principais economias mundiais e europeias.
Uma das principais preocupações para o administrador passa pelos custos com pessoal.
"Antes a massa salarial crescia na proporção das taxas de inflação e podíamos pagar mais uma percentagem um pouco a mais ou menos. Nos últimos anos (...) houve um crescer exponencial dos custos, sendo que na venda não alteramos. Eu trabalho nisto desde o ano 2000 e eu não me lembro de os preços descerem", sublinhou.
A tecnológica conta com 350 trabalhadores com três escritórios -- além de Lisboa, está presente no Porto e na Suíça --, tendo entrado no mercado há 20 anos, sendo as áreas da farmacêutica, da banca, da energia e dos seguros os seus principais clientes.