Notícia
Apple quer ter fábricas na Índia
Depois da entrada naquele mercado, com o estabelecimento de lojas, a marca da maçã está a explorar com o governo indiano a possibilidade de existirem incentivos financeiros à construção de fábricas.
Negócios
21 de Dezembro de 2016 às 12:54
A Apple está a negociar com o governo indiano a instalação de fábricas no país, com o objectivo de aceder ao mercado nacional de smartphones onde a tecnológica da maçã ainda tem pouca participação.
A tecnológica sediada em Cupertino, Califórnia reuniu-se recentemente com o ministro do Comércio indiano, na busca de incentivos financeiros para avançar com a expansão da sua actividade produtiva para a Índia, afirma o Wall Street Journal.
O avanço de operações para território indiano vem no seguimento da abertura de lojas oficiais num país onde detém menos de 5% do mercado de smartphones. Segundo a IDC, a presença da Apple no mercado indiano deverá ultrapassar a participação no mercado chinês, onde as vendas estão em queda. Fonte próxima garante que a companhia quer copiar o seu modelo de actividade daquele mercado para a Índia.
A Apple mostrou-se interessada em abrir as suas lojas na Índia em Janeiro. O governo acedeu ao pedido em Junho, decretando que empresas estrangeiras como a norte-americana podiam abrir estabelecimentos, sob a condição de adquirirem pelo menos 30% dos seus materiais a partir de vendedores indianos ao fim de três anos.
O CEO da tecnológica, Tim Cook, já tinha manifestado em Maio a vontade de construir uma fábrica na Índia. No entanto, as condições impostas pelo governo de Narendra Modi poderão vir a revelar-se um desafio para a tecnológica norte-americana, dada a falta de fornecedores de componentes de smartphones no país.
A maioria dos produtos da Apple é fabricada na China, a partir da Foxconn Techonlogy Group. Já marcas como a Samsung e a chinesa Xiaomi recorrem ao mercado indiano.
Segundo a mesma fonte, a administração de Modi tem vindo a apostar na atracção de investimento e na construção de fábricas no país para criar postos de emprego e sustentar o crescimento do país a longo prazo.
Em Outubro passado a Apple apresentou pela primeira vez uma descida nas receitas anuais. Em causa está a retracção nas vendas do iPhone, de 5%. Contudo, avança o Wall Street Journal, as receitas na Índia têm vindo a subir.
A tecnológica sediada em Cupertino, Califórnia reuniu-se recentemente com o ministro do Comércio indiano, na busca de incentivos financeiros para avançar com a expansão da sua actividade produtiva para a Índia, afirma o Wall Street Journal.
A Apple mostrou-se interessada em abrir as suas lojas na Índia em Janeiro. O governo acedeu ao pedido em Junho, decretando que empresas estrangeiras como a norte-americana podiam abrir estabelecimentos, sob a condição de adquirirem pelo menos 30% dos seus materiais a partir de vendedores indianos ao fim de três anos.
O CEO da tecnológica, Tim Cook, já tinha manifestado em Maio a vontade de construir uma fábrica na Índia. No entanto, as condições impostas pelo governo de Narendra Modi poderão vir a revelar-se um desafio para a tecnológica norte-americana, dada a falta de fornecedores de componentes de smartphones no país.
A maioria dos produtos da Apple é fabricada na China, a partir da Foxconn Techonlogy Group. Já marcas como a Samsung e a chinesa Xiaomi recorrem ao mercado indiano.
Segundo a mesma fonte, a administração de Modi tem vindo a apostar na atracção de investimento e na construção de fábricas no país para criar postos de emprego e sustentar o crescimento do país a longo prazo.
Em Outubro passado a Apple apresentou pela primeira vez uma descida nas receitas anuais. Em causa está a retracção nas vendas do iPhone, de 5%. Contudo, avança o Wall Street Journal, as receitas na Índia têm vindo a subir.