Notícia
Apple quer alargar negócio à área da saúde
Desde 2013 que a tecnológica está em conversações com o regulador de medicamentos e alimentos norte-americano. Em cima da mesa estão soluções para a monitorização cardíaca e para a doença de Parkinson.
A Apple quer expandir a sua actividade à área da saúde. Nos últimos tempos, a dona do iPhone tem lançado algumas aplicações para os seus dispositivos móveis nesta área. Mas tendo em conta as reuniões que tem mantido com a Administração de Medicamentos e Alimentos norte-americana (FDA na sigla em inglês) as ambições da tecnológica vão mais longe.
As reuniões secretas de responsáveis da Apple com o FDA foram tornadas públicas pelo site Mobi Health News que teve acesso a uma troca de emails entre a tecnológica e o órgão regulador norte-americano. E o facto de nos últimos três anos ter reunido com o FDA revela que as intenções da Apple passam por lançar produtos que exigem o aval do regulador da área da saúde.
Os emails citados pelo site norte-americano revelam várias conversas em torno de soluções para a monitorização cardíaca e para a doença de Parkinson.
No que toca à arritmia cardíaca, a troca de emails não revela detalhes sobre as soluções que a Apple tem em cima da mesa. Para a doença de Parkinson o que estará a ser desenvolvido, segundo a imprensa norte-americana, é uma aplicação que permite diagnosticar a doença. Uma solução que para ser lançada necessita de aprovação do regulador.
A ambição da Apple em entrar na área da saúde já foi destaca algumas vezes por Tim Cook, presidente executivo da empresa de Cupertino. Em Maio o responsável revelou que a Apple "acredita que a saúde é um problema a nível mundial. Achamos que está madura para avançar com uma nova visão mais simplificada e gostaríamos de contribuir para isso", revelou Tim Cook.