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“Amazon” gráfica portuguesa arranca nova ronda de financiamento com 12 milhões
A “gráfica online” portuguesa, que tem já cerca de 200 trabalhadores, tem em curso uma nova ronda de financiamento, que já captou 12 milhões de euros de atuais e novos investidores.
Fundada em 2013 por meia dúzia de jovens - Sérgio Vieira, Jorge Correia, José Salgado, João Matias, Pedro Gaspar e Diogo Silva -, a 360imprimir quer deixar de ser conhecida como uma "gráfica online" e tornar-se na Amazon dos produtos e serviços de marketing.
Começou pelo segmento de papel, como cartões de visita ou "flyers", seguiram-se produtos como blocos de notas ou esferográficas, e hoje já anda no negócio das embalagens de logística, pratos e copos personalizados.
O sucesso da 360imprimir, que passou a designar-se Bizay nos mercados internacionais, atraiu grandes capitais de risco nacionais e internacionais.
Em setembro de 2016 fechou uma ronda de investimento no valor de três milhões de euros com a capital de risco portuguesa risco Pathena, e em maio do ano passado uma das maiores rondas de financiamento série B alcançadas por uma start up portuguesa.
No valor de 20,4 milhões de dólares (17,5 milhões de euros), a ronda foi liderada pelo LeadX, braço de capital de risco do grupo alemão de retalho Metro, tendo sido acompanhada, entre outros, pela Pathena e a francesa Omnes Capital, além da estatal PME Investimentos, que através do Fundo 200M financiou a 360imprimir com o valor máximo de cinco milhões de euros.
Recentemente, em plena pandemia, a Bizay arrancou com uma nova ronda de financiamento, "que começou com 12 milhões de euros, através de investidores atuais e novos, e terá duração até ao final do ano", adiantou fonte oficial da empresa ao Negócios.
Uma operação que tem como objetivo "o desenvolvimento de novos produtos e consolidação em mercados internacional", afirmou o mesmo responsável, sem detalhar.
(Notícia atualizada a 2 de outubro, retificando três dados que tinham sido erradamente divulgados por um dos investidores - a nova ronda de financiamento não fechou, está em curso; a PME Investimentos não entra nesta nova ronda, embora continue a fazer parte do atual grupo de investidores; a empresa não vai recrutar mais 100 trabalhadores, continuando o seu efetivo a rondar os 200.)