Notícia
Amazon em conversações para ser investidor de referência na Arm
A gigante tecnológica poderá ser uma das empresas a investir na fabricante de chips do Softbank antes do lançamento da Oferta Pública Inicial (IPO).
A Amazon está em conversações para se tornar um investidor de referência na Arm antes da Oferta Pública Inicial (IPO) da fabricante de chips do Softbank Group. A notícia é avançada pela Reuters, que cita fonte familiarizada com o tema.
A confirmar-se, o envolvimento da gigante tecnológica sinaliza a importância da Arm na computação em nuvem, detalha o meio de comunicação, acrescentando que a Amazon Web Services utiliza o design desta no "chip" que produz, o Graviton.
O objetivo da Arm, que espera levantar entre 8 a 10 mil milhões de dólares com o IPO, é estar cotada no Nasdaq no início de setembro.
Mas a Amazon não é a única na corrida. A fabricante de microprocessadores do Softbank está em negociações com pelo menos 10 empresas, entre as quais a Intel, a Alphabet e a Nvidia, numa jogada que visa tornar a compra das suas ações aquando ao lançamento do IPO mais atrativa, uma vez que teria o apoio de nomes sonantes da indústria. Estes investidores, detalha ainda a Reuters, não teriam lugar na administração nem qualquer tipo de controlo.
O Softbank decidiu tornar pública a empresa de chips depois de a proposta da Nvidia para a aquisição da Arm ter caído por terra, em setembro de 2020. A transação, que ascenderia a um total de 40 mil milhões de dólares, sofreu oposição, não só dos reguladores europeus e norte-americanos como dos próprios clientes.
A confirmar-se, o envolvimento da gigante tecnológica sinaliza a importância da Arm na computação em nuvem, detalha o meio de comunicação, acrescentando que a Amazon Web Services utiliza o design desta no "chip" que produz, o Graviton.
Mas a Amazon não é a única na corrida. A fabricante de microprocessadores do Softbank está em negociações com pelo menos 10 empresas, entre as quais a Intel, a Alphabet e a Nvidia, numa jogada que visa tornar a compra das suas ações aquando ao lançamento do IPO mais atrativa, uma vez que teria o apoio de nomes sonantes da indústria. Estes investidores, detalha ainda a Reuters, não teriam lugar na administração nem qualquer tipo de controlo.
O Softbank decidiu tornar pública a empresa de chips depois de a proposta da Nvidia para a aquisição da Arm ter caído por terra, em setembro de 2020. A transação, que ascenderia a um total de 40 mil milhões de dólares, sofreu oposição, não só dos reguladores europeus e norte-americanos como dos próprios clientes.
Os dois lados acabaram por desistir do acordo, com o Softbank a justificar a decisão com "desafios regulatórios significativos que impedem a transação, apesar dos esforços de boa fé das partes".