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Lisboa quer ser "laboratório de inovação" integrado com Web Summit 2016

A Câmara Municipal de Lisboa quer transformar o município num "grande laboratório de inovação aberta", para o qual a Web Summit pode ser uma alavanca.

Bruno Simão/Negócios
11 de Fevereiro de 2016 às 17:45
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A ideia de "transformar Lisboa num grande laboratório de inovação aberta" foi transmitida hoje pelo município na apresentação da "nova política de inovação aberta da autarquia - Lisboa Aberta". O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (na foto), vincou a necessidade de aproveitar a Web Summit, que decorre em Lisboa entre os dias 08 e 10 de Novembro, para que Lisboa seja " capaz de a potenciar e aproveitar o melhor possível para o futuro da cidade".

O líder da autarquia espera que seja possível transformar a ocasião "de um evento pontual numa dinâmica capaz de transformar a cidade de Lisboa e capaz de alavancar o processo de desenvolvimento da cidade". A nova política de inovação aberta da Câmara Municipal passa pela disponibilização de uma plataforma 'online' de dados abertos e um programa de aceleração para start-ups e projectos emergentes.

Na apresentação foi também explicado que o programa deverá terminar em Novembro - com a autarquia a querer apresentá-lo na Web Summit. Lisboa deverá acolher na Web Summit mais de 50 mil pessoas de mais de 100 países, nomeadamente responsáveis por start-ups, investigadores, fundos de investimento e capital de risco de todo o mundo e mil jornalistas dos principais órgãos de comunicação mundiais.

Lisboa vai acolher a Web Summit nos próximos três anos, substituindo Dublin (Irlanda), havendo ainda a possibilidade de ser a capital da economia 'web' e da tecnologia por mais dois outros anos, até 2020.

Segundo o vereador dos Sistemas de Informação de Lisboa, Jorge Máximo, o programa "Lisboa Aberta" tem como ambições "aumentar a participação dos cidadãos, estimular a partilha de dados e promover a capacitação e inclusão digital".

Para isso, já está disponível o portal geodados.cm-lisboa.pt, que conta com mais de 200 conjuntos de informação georreferenciada da cidade, de fonte municipal, e que está incluído na plataforma dados.cm-lisboa.pt.

A partilha de dados abertos tem como principal objectivo poder estimular criadores a desenvolver plataformas para "resolver problemas concretos da cidade", explicou Fernando Medina.

Questionado pelos jornalistas acerca de questões de segurança que possam interferir com a partilha de dados, Fernando Medina desvalorizou: "não vejo incompatibilidade (...), não vejo diminuição das condições de segurança". Durante a apresentação, teve também lugar a assinatura de protocolos com mais de 15 entidades que vão partilhar informação, entre as quais a Associação Turismo de Lisboa, Transportes de Lisboa, EDP distribuição ou Instituto Nacional de Estatística.

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