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Paddy Cosgrave: “O mundo ainda não sabe o suficiente sobre Lisboa mas vai saber”

Paddy Cosgrave, líder da Web Summit, esteve esta sexta-feira com António Costa e Fernando Medina. Aos jornalistas avançou que a vinda do evento para Lisboa vai permitir ao mundo conhecer mais sobre Lisboa

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22 de Janeiro de 2016 às 14:21
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Em Novembro, vai realizar-se a primeira edição do Web Summit em Lisboa. Paddy Cosgrave, presidente da Web Summit, esteve esta sexta-feira, 22 de Janeiro, reunido com o primeiro-ministro, António Costa, e com o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. Aos jornalistas, no final do encontro, assumiu que a vinda do evento para a capital portuguesa pode ajudar o ecossistema nacional de start-ups a rivalizar com o londrino ou berlinense – dois dos pólos mais importantes europeus ao nível de empreendedorismo.

"Lisboa é já um ecossistema [de start-ups] vibrante. Isso pode ser óbvio para as pessoas em Lisboa. Olhando para a imprensa internacional pode ser questionado porque é que não se escreve mais sobre Lisboa. Mas acho que quando se traz mais de mil jornalistas de todo mundo a Lisboa, eles vão ver um lado de Portugal que não sabiam que existia. As histórias que vão surgir, e circular pelo mundo, vão ser muito diferentes daquilo que as pessoas leram anteriormente", afirmou Paddy Cosgrave. "O mundo ainda não sabe o suficiente sobre Lisboa mas vão saber muito mais", acrescentou.

Sobre o tempo que o Web Summit vai permanecer em Portugal, Cosgrave assinalou que o que está previsto são três anos. Em relação a questões como wi-fi e transportes – motivos que levaram o evento a deixar Dublin, o local em que nasceu – o líder do Web Summit defende que as conversas com as autoridades têm sido "muito positivas". "Os planos são muito profissionais. Estou muito confiante [que questões como o wi-fi e os transportes não vão ser problema]. Não teríamos escolhido Lisboa se não estivéssemos muito confiantes que estas questões poderiam ser solucionadas", afirmou.

Aos jornalistas, Paddy Cosgrave elogiou ainda António Costa. "Conheci políticos em muitos países. Honestamente, é raro haver um político, em particular um primeiro-ministro, que entende de start-ups. [A maioria] sabe dizer a palavra, mas poucos podem dizer que quando eram presidentes de câmara, há anos e quando as start-ups não eram 'sexy', estiveram envolvidos em começar algo que se chama Startup Lisboa". E isso, prosseguiu, Cosgrave "dá-me confiança que não são só palavras", mas também "conhecimento e compromisso".

Câmara quer atrair start-ups estrangeiras para Lisboa

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, aos jornalistas, após o encontro, assinalou que a capital enfrenta um desafio ainda maior que a realização do Web Summit que é a atracção de start-ups estrangeiras. 

"O nosso grande desafio é que tudo corra bem em Novembro, claro. Mas há um ainda maior, que é sabermos aproveitar durante todo este período esta relação e energia extraordinária que vai estar com os olhos postos em Lisboa", disse o autarca. Fernando Medina antecipou que há "algumas ideias para colocar em marcha". "Depois do Web Summit, queremos criar as condições para que muitas e muitas start-ups estrangeiras fiquem em Portugal. E a partir daqui desenvolverem a sua actividade", acrescentou.

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