Notícia
Teixeira Duarte pede "preços adequados" nos concursos para o novo aeroporto e travessia do Tejo
Manuel Maria Teixeira Duarte, presidente do Conselho de Administração do Grupo Teixeira Duarte, garantiu que as grandes obras públicas - novo aeroporto, terceira travessia do Tejo e alta velocidade - são "boas oportunidades para o setor" da construção e estão na mira da empresa.
Depois de o Governo ter avançado em maio com várias obras públicas de enorme dimensão, que vão marcar o panorama do setor da construção em Portugal nos próximos anos - o futuro aeroporto Luís de Camões, em Alcochete, a expansão da Portela, a terceira travessia do Tejo e a alta velocidade para Madrid -, Manuel Maria Teixeira Duarte, presidente do conselho de administração do Grupo Teixeira Duarte, garantiu esta quinta-feira que se tratam de "boas oportunidades para o setor" e que estão na mira da empresa.
No entanto, o responsável avisa que é fundamental que os concursos para estas grandes obras públicas no país tenham preços adequados, e não abaixo da média.
"A Teixeira Duarte entende que são boas oportunidades para o setor, haja a capacidade de os concursos serem lançados com preços-base adequados", disse Manuel Maria Teixeira Duarte, em declarações aos jornalistas à margem da inauguração da nova central solar para autoconsumo no polo tecnológico da construtora no Montijo.
Questionado sobre se está entusiasmado com estes projetos que o Governo preconiza lançar, o responsável garantiu que "o setor está claramente preparado" para a construção dos mesmos.
Quanto à proposta da empresa para a alta velocidade, cujo prazo para entrega termina na próxima semana, Teixeira Duarte disse apenas: "Não quero fazer nenhum comentário a esse respeito".
Em 2024 a maior aposta da construtora será "claramente na promoção do "land bank" [área de terreno detida por uma organização pública ou privada para futuro desenvolvimento ou alienação] que temos em carteira em Portugal". "Para a Teixeira Duarte este é o momento da história em que está a construir mais apartamentos, ao mesmo tempo, no país, para promoção própria", anunciou.
Sobre outro tema que está a marcar a atualidade - a redução do IVA para a construção de habitação - o presidente do conselho de administração do grupo defendeu que se trata de "uma boa medida para o setor imobiliário em Portugal" e que seria "uma boa medida para os consumidores portugueses".
De acordo com a Nova Estratégia para a Habitação, apresentada em maio pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, as obras de reabilitação e construção de habitação deverão passar a ter sempre IVA à taxa reduzida, de 6%, mas "com limites em função dos preços".
O responsável da Teixeira Duarte reconheceu ainda que a empresa sente as "mesmas dificuldades de contratação de mão de obra que o setor tem", mas considera que "o governo está a desenvolver as políticas no bom sentido".
Ou seja, acrescentou: "Para que seja possível captarmos mão de obra em mercados onde conhecemos as pessoas, onde existe afinidade cultural com a comunidade portuguesa, onde partilhamos a mesma língua e onde achamos que o mesmo caminho é feito".
Sobre a parceria com o grupo China State Construction Engineering Corporation, num projeto imobiliário em Oeiras, o responsável disse tratar-se da "maior empresa de construção do mundo", da qual a Teixeira Duarte é sócia em projetos na China há perto de 40 anos.
"É um parceiro de longa data. Achámos que fazia sentido nos associarmos para o desenvolvimento deste projeto e estamos muito satisfeitos", sublinhou, acrescentando que "não está a ser ponderada" a evolução da parceria entre as duas para uma participação da chinesa no grupo português.
No entanto, o responsável avisa que é fundamental que os concursos para estas grandes obras públicas no país tenham preços adequados, e não abaixo da média.
Questionado sobre se está entusiasmado com estes projetos que o Governo preconiza lançar, o responsável garantiu que "o setor está claramente preparado" para a construção dos mesmos.
Quanto à proposta da empresa para a alta velocidade, cujo prazo para entrega termina na próxima semana, Teixeira Duarte disse apenas: "Não quero fazer nenhum comentário a esse respeito".
Em 2024 a maior aposta da construtora será "claramente na promoção do "land bank" [área de terreno detida por uma organização pública ou privada para futuro desenvolvimento ou alienação] que temos em carteira em Portugal". "Para a Teixeira Duarte este é o momento da história em que está a construir mais apartamentos, ao mesmo tempo, no país, para promoção própria", anunciou.
Sobre outro tema que está a marcar a atualidade - a redução do IVA para a construção de habitação - o presidente do conselho de administração do grupo defendeu que se trata de "uma boa medida para o setor imobiliário em Portugal" e que seria "uma boa medida para os consumidores portugueses".
De acordo com a Nova Estratégia para a Habitação, apresentada em maio pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, as obras de reabilitação e construção de habitação deverão passar a ter sempre IVA à taxa reduzida, de 6%, mas "com limites em função dos preços".
O responsável da Teixeira Duarte reconheceu ainda que a empresa sente as "mesmas dificuldades de contratação de mão de obra que o setor tem", mas considera que "o governo está a desenvolver as políticas no bom sentido".
Ou seja, acrescentou: "Para que seja possível captarmos mão de obra em mercados onde conhecemos as pessoas, onde existe afinidade cultural com a comunidade portuguesa, onde partilhamos a mesma língua e onde achamos que o mesmo caminho é feito".
Sobre a parceria com o grupo China State Construction Engineering Corporation, num projeto imobiliário em Oeiras, o responsável disse tratar-se da "maior empresa de construção do mundo", da qual a Teixeira Duarte é sócia em projetos na China há perto de 40 anos.
"É um parceiro de longa data. Achámos que fazia sentido nos associarmos para o desenvolvimento deste projeto e estamos muito satisfeitos", sublinhou, acrescentando que "não está a ser ponderada" a evolução da parceria entre as duas para uma participação da chinesa no grupo português.