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Serviço Nacional de Saúde será grande alavanca de crescimento

Todos são profissionais de saúde. Cinco cardiopneumologistas e dois enfermeiros juntaram-se para a prestação de cuidados respiratórios ao domicílio, nas áreas da ventiloterapia e aerossoloterapia.

25 de Junho de 2009 às 11:49
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Todos são profissionais de saúde. Cinco cardiopneumologistas e dois enfermeiros juntaram-se para a prestação de cuidados respiratórios ao domicílio, nas áreas da ventiloterapia e aerossoloterapia. Começaram em Outubro de 2007, quando Paulo Caseiro escolheu alguns dos seus melhores alunos para avançar com a empresa, que é sentida como um projecto dos sete. Quando a Sonocare começou só podia servir o sector privado. O serviço público estava fechado. Agora a perspectiva já é diferente. A Sonocare foi uma das empresas escolhidas como prestadora dos cuidados domiciliários de ventiloterapia para as regiões do Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, do Sistema Nacional de Saúde. E é essa expansão que está a levar a Sonocare a procurar financiamento para o projecto. Foi, este ano, uma das propostas do "Elevator Pitch" do Venture Capital IT, a conferência da Gesventure, que todos os anos dá a conhecer projectos inovadores. Até este concurso do Serviço Nacional de Saúde, apenas duas empresas podiam prestar estes cuidados domiciliários, ao abrigo da comparticipação pública que é para a totalidade do tratamento da apneia do sono, onde a Sonocare se posiciona. Não concorreram para uma cobertura nacional, porque a estrutura ainda não o permite. "Queremos crescer de forma gradual e provar no terreno que somos bons", esclarece Carla Martins, admitindo que no próximo concurso já possam concorrer a uma área mais alargada e até a mais serviços. Para já, ainda aguardam que o concurso seja concluído para começarem a prestar serviços. A concorrência é forte, mas a Sonocare tem argumentos a seu favor. Além de garantirem que a equipa é 100% composta por profissionais de saúde licenciados, a Sonocare acredita que o seu modelo de negócio é também inovador. Além do habitual aluguer dos equipamentos de ventiloterapia, permitem aos doentes adquirirem os terminais e máscaras, com a possibilidade de contratarem a manutenção com a Sonocare. A apneia do sono é uma doença crónica, que tem ainda um baixo nível de diagnóstico, e há muitos doentes que, no início, quando a terapia é prescrita, não têm noção do tratamento. Joana Silva diz mesmo que, por isso, a Sonocare, nos cuidados ao domicílio, dá mini-consultas, no mínimo de quatro em quatro meses. Mas em qualquer altura se dispõe a auxiliar, disponibilizando uma linha de atendimento telefónica. "Os primeiros três meses [da terapia] são fundamentais", diz Carla Martins, explicando que a atenção da Sonocare é redobrada no primeiro mês, para que o doente se adapte à terapia. Afinal, a qualidade do serviço é a principal publicidade que podem fazer à empresa.ém na Feira do Livro de Lisboa. Mas se são as escolas o principal veículo de distribuição, a Key4Kids vai estar, também no Verão, perto das crianças. Para isso, firmou uma parceria com o Grupo Pestana, para estar nos clubes de férias dos hotéis do Algarve, onde promoverá feiras do livro. Afinal, "há outras maneiras de ensinar e aprender, fazendo jogos, trabalhos de leitura e actividades".





Um sono descansado
Uma equipa de sete profissionais de saúde presta os serviços domiciliários: (na foto, da esquerda para a direita) Maria João Silva, 23 anos, Joana Silva, 23 anos, Paulo Caseiro, 31 anos, Carla Martins, 23 anos, Filipe Jesus, 33 anos, e Dinis Pato, 24 anos. A ausente Sandra Caseiro, de 33 anos, completa o grupo.

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