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Reduzir a factura da electricidade

O "software" NB - Smart Management promete cortar 20% na sua conta da eslectricidade, depois de medir, gerir e controlar a emissão energética da sua casa. Saiba como Rui Nunes criou a plataforma que o ajuda a poupar.

21 de Julho de 2011 às 19:44
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Já há muito tempo que Rui Nunes queria inovar na área do consumo de energia. O projecto ia-se mantendo na gaveta enquanto aguardava a altura ideal para olhar para ele "com olhos de ver" e perceber, se, de facto, era uma ideia com pernas para andar. O Laboratório de Ideias pareceu-lhe a oportunidade certa para pôr o projecto em curso. Quando a ANJE aceitou a sua candidatura, rumou de Lisboa a Ribeira da Pena para se isolar do mundo e concentrar-se no "software" que visa revolucionar a forma como se mede, gere e reduz o consumo energético das casas.

Com 37 anos e o 12º ano, há mais de 15 que trabalhava por conta de outrem na área das tecnologias. Identificou esta lacuna no mercado e tratou de preenchê-la. O que começou como uma ideia já se vai tornar empresa em Outubro. Apesar de já existem várias soluções no mercado que permitem medir os consumos energéticos de um edifício, nenhum consegue reduzir esses mesmos consumos, explica. O seu "software", segundo afirma, permite "reduzir os consumos energéticos de forma eficaz, simultaneamente fiscalizar todos os dispositivos electrónicos, gerir de modo centralizado e aplicar regras de funcionamento que permitem combater o esquecimento humano".

Tudo isto vai ser possível através de um sistema centralizado, que pode ser um "tablet", um portal, algo que Rui Nunes considere que seja compatível com o seu sistema e onde possa integrar todas estas regras. "E, ao mesmo tempo, dar mobilidade. Com isto, eu consigo estar na praia e controlar todo o meu edifício, todo o meu hotel." Promete reduzir a factura, no mínimo, em 20% e, optimizado, diz que pode ir aos 40%.

É uma ideia com mais de um ano de estudo e o Laboratório de Ideias foi o momento-chave para testá-la. "Houve uma contribuição de todos e fomos explorando os requisitos e negócios de cada um, ajudando-nos a limar algumas arestas", acrescenta.

Além de terem apoiado no plano de negócios, os consultores ajudaram a orientar o projecto e, neste momento, Rui Nunes está concentrado em concluir o plano financeiro e fazer uma candidatura ao QREN. Se tudo correr como espera, daqui a 18 meses, no máximo, o produto estará no mercado. Por enquanto, vai ter dois colaboradores a trabalhar na empresa e a primeira fase de produção e desenvolvimento de "software" demorará cerca de 10 meses. Mais seis meses para testes e estará pronto para entrar em acção.

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