Notícia
Parcerias internacionais - Investigar cá dentro, como se faz lá fora
Telemóveis capazes de detectar quedas dos seus utilizadores, sistemas de tradução automática da fala usando a voz de quem fala, ou sistemas de GPS que põem os automóveis a comunicar entre si, são tecnologias que resultam de investigação feita em Portugal no...
09 de Junho de 2010 às 13:01
Telemóveis capazes de detectar quedas dos seus utilizadores, sistemas de tradução automática da fala usando a voz de quem fala, ou sistemas de GPS que põem os automóveis a comunicar entre si, são tecnologias que resultam de investigação feita em Portugal no âmbito de parcerias com universidades e instituições estrangeiras. O MIT Portugal foi apenas a primeira de um conjunto de parcerias que aposta na formação, na inovação e numa investigação que quer fazer da indústria um cliente.
A preocupação é ganhar massa crítica, dar dimensão e qualidade à investigação que é feita em Portugal, mas também pensar a ciência e a investigação como um investimento que dá retorno à sociedade e onde as empresas estão dispostas a colocar dinheiro, explica João Barros, director nacional do Carnegie Mellon Portugal, uma parceria focada na área das tecnologias de informação e comunicação. Seguindo a regra geral das parcerias internacionais, cada projecto tem de envolver equipas de investigação de universidades portuguesas, uma equipa do parceiro internacional e uma ou mais empresas. No caso do Carnegie Mellon Portugal, o número de empresas envolvidas chega já às 39, abrangendo desde as grandes companhias às microempresas, explica João Barros.
Incentivar a inovação nas empresas
"O facto de as empresas afectarem recursos humanos a estes programas é muito importante para nós", explica João Barros. Por exemplo, no caso dos estudantes de mestrados e doutoramentos, a empresa não só custeia a formação como se compromete a manter os salários. "Este é um investimento importante", reforça, acrescentando que o objectivo é ter "projectos de elevado risco com impacto em matéria de inovação e com aplicação na indústria". Dá o exemplo do projecto DRIVE-IN.
Neste projecto - que analisa a forma como a comunicação entre veículos pode ajudar a melhorar a eficiência automóvel, a experiência do condutor, mas sobretudo a utilização das infra-estruturas rodoviárias de forma a diminuir o trânsito, utilizando os dispositivos de navegação automóvel - está envolvida a NDrive, uma empresa nacional que figura em 5º lugar mundial entre os fabricantes de dispositivos de navegação automóvel, os conhecidos GPS. Com o envolvimento neste projecto de investigação, a empresa poderá ser mesmo a primeira do mundo a disponibilizar aparelhos com esta tecnologia e já no final deste ano, assegura João Barros.
No caso da parceria com a Universidade do Texas em Austin (centrada nas áreas de Media Digital e Matemática), a relação com as empresas transcende os projectos de investigação, explica António Câmara, responsável máximo do programa. No arranque do programa, o UT Austin Portugal abordou as principais empresas nacionais, que entraram como afiliadas, e estão a ser desenhados cursos avançados de uma semana em áreas específicas ditadas pelas empresas. Com a ZON, por exemplo, foram criados cursos sobre argumentos para filmes curtos, que contou com a participação de um professor do Texas que trabalhou para a FOX. Quanto a balanços, António Câmara refere duas vantagens: criar uma comunidade em Portugal sobretudo em Digital Media, que está a ser alargada, e dar as melhores condições para que os talentos frutifiquem.
Já João Barros não tem dúvidas de que os resultados da parceria superam o que era expectável. "Existe uma colaboração excelente com as universidades americanas", salienta. Os estudantes de doutoramento, por exemplo, passam 40% do seu tempo de formação nos EUA. Há uma grande mobilidade de alunos e professores e, este ano, são 12 os docentes que vão ter a oportunidade de passar um semestre nos EUA, onde fazem não só investigação como leccionam.
No caso da parceria com Carnegie Mellon, os estudantes obtêm um grau dual, ou seja, a formação que fazem é reconhecida pelas universidades nacionais e por Carnegie Mellon. Isso já não acontece com os alunos do MIT Portugal. Estes recebem um grau conjunto, ou seja, um diploma das universidades nacionais e um certificado do MIT. Mas não é isso que impede esta parceria de ter sucesso, segundo o seu director nacional. Este programa teve o mérito de "conseguir pôr as universidades portuguesas a trabalhar em conjunto, uma vez que cada grau exige a participação de mais do que uma instituição universitária nacional, criar áreas novas e criar uma maior ligação às empresas", frisa Paulo Ferrão. "Essa é uma grande conquista e isso já é irreversível", mesmo que a parceria termine ao fim dos cinco anos inicialmente previstos. Os mesmos cinco anos iniciais estipulados para as restantes parcerias internacionais.
O MIT Portugal é o programa que já leva mais tempo de experiência - arrancou em 2006 - e centra-se em três áreas muito específicas: sistemas sustentáveis de energia, células estaminais para a medicina regenerativa (um programa que já salvou vidas) e o desenvolvimento de produtos e engenharia de concepção. Nesta última área, dirigida à indústria nacional, sobretudo à metalomecânica e ao sector dos moldes, o objectivo foi o de ir ao encontro das necessidades de inovação das empresas. O primeiro passo é discutir e identificar as necessidades das empresas e, depois, colocar alunos de doutoramento a dar andamento ao projecto. E, assim, diz Paulo Ferrão, o MIT Portugal cumpre um dos seus grandes objectivos: "Integrar o conhecimento de pessoas de várias áreas e melhorar o que existe".
Tratar a indústria como cliente
Melhorar produtos que já existem ou criar produtos novos é também a filosofia do Fraunhofer Portugal. À semelhança do que acontece com o instituto Fraunhofer alemão, o grande objectivo desta instituição "é criar valor e dar retorno à sociedade pelo investimento que esta faz na investigação", explica Dirk Elias, presidente do comité executivo da organização e presidente do FhP AICOS, ou Centro de Pesquisa para Soluções de Informação e Comunicação Assistiva, o primeiro centro de investigação da Fraunhofer Portugal.
"Tratamos a indústria como nosso cliente", afirma, acrescentando que estão abertos a trabalhar com as universidades para satisfazer as necessidades dos clientes. Em termos de empresas com quem têm trabalhado conta-se não só a Deutsche Telekom, mas também a TNL, uma empresa nacional que trabalha na área do desenho industrial aplicado a soluções ambientais, com quem estão a desenhar um sistema que ajuda a organizar resíduos. Já com a EFACEC, por exemplo, o trabalho tem consistido no desenvolvimento de aplicações para internet móvel para dar apoio à gestão dos recursos humanos (supervisão e envio de dados) através de aplicações multimédia disponíveis nos smartphones.
Um "site" a pensar nos pacientes
Mais recente, o programa Harvard Medical School foi assinado há um ano e um dos seus grandes objectivos é fomentar o interesse pela investigação entre a comunidade médica, um objectivo que prova fazer sentido quando se olha para a fraca adesão ao concurso que permitia levar médicos recém-licenciados a fazer um treino de investigação em Harvard. Foram seleccionados apenas dois médicos para um treino de dois meses e um médico para uma formação de dois anos. Carmo Fonseca, directora deste programa, diz que a fraca adesão deve-se a falta de divulgação, mas também "porque ainda não é tradição valorizar a investigação" entre os médicos.
Outro grande objectivo é aumentar a informação sobre questões de saúde, descodificando o conhecimento científico para o público em geral e, aqui, o principal instrumento será um site que tem data prevista de lançamento para o final do Verão. António Vaz Carneiro, responsável por esta área, explica que o site terá conteúdos de alta qualidade na área da medicina, à semelhança do que já existe em Harvard. Vão aplicar o modelo, mas com conteúdos portugueses de alta qualidade, o que vai permitir, por exemplo, que quando se vai ao médico se possa trazer não só a receita de medicamentos, mas também a "prescrição" do site onde o paciente poderá saber mais sobre o seu problema de saúde.
Como concorrer aos programas
Os concursos para os projectos a financiar no âmbito das várias parcerias internacionais são anunciados nas páginas dos próprios programas ou mesmo pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Os projectos são avaliados por painéis internacionais e o processo de avaliação e selecção leva em linha de conta vários critérios, entre os quais, a relevância do projecto, o respectivo mérito científico, originalidade e resultados esperados, a capacidade de integração de jovens investigadores ou a integração dos resultados da investigação no tecido empresarial.
UT Austin Portugal
utaustinportugal.org/
MIT Portugal
www.mitportugal.org
CMU Portugal
www.cmuportugal.org/
Harvard Medical School Portugal
www.hmsportugal.org/
Fundação para a Ciência e Tecnologia
alfa.fct.mctes.pt/apoios/projectos/concursos/
Parcerias em números
10 empresas participam financeiramente nos programas, havendo mais 70 empresas que são parceiras sem entrar com dinheiro.
24 institutos e universidades envolvidos nas parcerias internacionais.
442 alunos que já fizeram ou estão a fazer formação no âmbito destas parcerias.
70 alunos são estrangeiros.
Um sistema de tradução automático, usando a voz de quem fala, podia ser muito útil não só para as televisões ou para as universidades, mas também para o sector do turismo ou até para as empresas que recorrem a sistemas de áudio ou vídeo-conferência. Já um sistema que permite tirar partido da elevada capacidade de processamento e dos inúmeros sensores (acelerómetro, bússola, GPS) que os telemóveis actuais possuem, para detectar quedas do portador do telemóvel e eventuais situações de emergência, também parece ser um bom negócio. E estes são apenas dois exemplos do trabalho que está a ser feito no âmbito de várias parcerias internacionais que a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), um organismo do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, assinou com várias instituições de prestígio internacional.
Para além do Harvard Medical School Portugal, a mais recente das parcerias, nasceram ainda o conhecido MIT Portugal, o UT Austin Portugal e o Carnegie Mellon Portugal - todas parcerias com instituições americanas -, e ainda o Fraunhofer Portugal, neste caso, uma ligação a um instituto alemão que dirige cerca de 60 centros de investigação na Alemanha. E as áreas de investigação e formação são tão diversas que abarcam desde a Matemática, à Energia, da Saúde aos Transportes, do Media Digitais à computação avançada, passando pela biotecnologia ou pela nanotecnologia. Nestes casos, é possível não só fazer investigação, como mestrados, doutoramentos, MBA ou até cursos de verão e workshops, beneficiando sempre do intercâmbio com aquelas instituições.
Para além do Harvard Medical School Portugal, a mais recente das parcerias, nasceram ainda o conhecido MIT Portugal, o UT Austin Portugal e o Carnegie Mellon Portugal - todas parcerias com instituições americanas -, e ainda o Fraunhofer Portugal, neste caso, uma ligação a um instituto alemão que dirige cerca de 60 centros de investigação na Alemanha. E as áreas de investigação e formação são tão diversas que abarcam desde a Matemática, à Energia, da Saúde aos Transportes, do Media Digitais à computação avançada, passando pela biotecnologia ou pela nanotecnologia. Nestes casos, é possível não só fazer investigação, como mestrados, doutoramentos, MBA ou até cursos de verão e workshops, beneficiando sempre do intercâmbio com aquelas instituições.
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A preocupação é ganhar massa crítica, dar dimensão e qualidade à investigação que é feita em Portugal, mas também pensar a ciência e a investigação como um investimento que dá retorno à sociedade e onde as empresas estão dispostas a colocar dinheiro, explica João Barros, director nacional do Carnegie Mellon Portugal, uma parceria focada na área das tecnologias de informação e comunicação. Seguindo a regra geral das parcerias internacionais, cada projecto tem de envolver equipas de investigação de universidades portuguesas, uma equipa do parceiro internacional e uma ou mais empresas. No caso do Carnegie Mellon Portugal, o número de empresas envolvidas chega já às 39, abrangendo desde as grandes companhias às microempresas, explica João Barros.
Incentivar a inovação nas empresas
"O facto de as empresas afectarem recursos humanos a estes programas é muito importante para nós", explica João Barros. Por exemplo, no caso dos estudantes de mestrados e doutoramentos, a empresa não só custeia a formação como se compromete a manter os salários. "Este é um investimento importante", reforça, acrescentando que o objectivo é ter "projectos de elevado risco com impacto em matéria de inovação e com aplicação na indústria". Dá o exemplo do projecto DRIVE-IN.
Neste projecto - que analisa a forma como a comunicação entre veículos pode ajudar a melhorar a eficiência automóvel, a experiência do condutor, mas sobretudo a utilização das infra-estruturas rodoviárias de forma a diminuir o trânsito, utilizando os dispositivos de navegação automóvel - está envolvida a NDrive, uma empresa nacional que figura em 5º lugar mundial entre os fabricantes de dispositivos de navegação automóvel, os conhecidos GPS. Com o envolvimento neste projecto de investigação, a empresa poderá ser mesmo a primeira do mundo a disponibilizar aparelhos com esta tecnologia e já no final deste ano, assegura João Barros.
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No caso da parceria com a Universidade do Texas em Austin (centrada nas áreas de Media Digital e Matemática), a relação com as empresas transcende os projectos de investigação, explica António Câmara, responsável máximo do programa. No arranque do programa, o UT Austin Portugal abordou as principais empresas nacionais, que entraram como afiliadas, e estão a ser desenhados cursos avançados de uma semana em áreas específicas ditadas pelas empresas. Com a ZON, por exemplo, foram criados cursos sobre argumentos para filmes curtos, que contou com a participação de um professor do Texas que trabalhou para a FOX. Quanto a balanços, António Câmara refere duas vantagens: criar uma comunidade em Portugal sobretudo em Digital Media, que está a ser alargada, e dar as melhores condições para que os talentos frutifiquem.
Já João Barros não tem dúvidas de que os resultados da parceria superam o que era expectável. "Existe uma colaboração excelente com as universidades americanas", salienta. Os estudantes de doutoramento, por exemplo, passam 40% do seu tempo de formação nos EUA. Há uma grande mobilidade de alunos e professores e, este ano, são 12 os docentes que vão ter a oportunidade de passar um semestre nos EUA, onde fazem não só investigação como leccionam.
No caso da parceria com Carnegie Mellon, os estudantes obtêm um grau dual, ou seja, a formação que fazem é reconhecida pelas universidades nacionais e por Carnegie Mellon. Isso já não acontece com os alunos do MIT Portugal. Estes recebem um grau conjunto, ou seja, um diploma das universidades nacionais e um certificado do MIT. Mas não é isso que impede esta parceria de ter sucesso, segundo o seu director nacional. Este programa teve o mérito de "conseguir pôr as universidades portuguesas a trabalhar em conjunto, uma vez que cada grau exige a participação de mais do que uma instituição universitária nacional, criar áreas novas e criar uma maior ligação às empresas", frisa Paulo Ferrão. "Essa é uma grande conquista e isso já é irreversível", mesmo que a parceria termine ao fim dos cinco anos inicialmente previstos. Os mesmos cinco anos iniciais estipulados para as restantes parcerias internacionais.
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O MIT Portugal é o programa que já leva mais tempo de experiência - arrancou em 2006 - e centra-se em três áreas muito específicas: sistemas sustentáveis de energia, células estaminais para a medicina regenerativa (um programa que já salvou vidas) e o desenvolvimento de produtos e engenharia de concepção. Nesta última área, dirigida à indústria nacional, sobretudo à metalomecânica e ao sector dos moldes, o objectivo foi o de ir ao encontro das necessidades de inovação das empresas. O primeiro passo é discutir e identificar as necessidades das empresas e, depois, colocar alunos de doutoramento a dar andamento ao projecto. E, assim, diz Paulo Ferrão, o MIT Portugal cumpre um dos seus grandes objectivos: "Integrar o conhecimento de pessoas de várias áreas e melhorar o que existe".
Tratar a indústria como cliente
Melhorar produtos que já existem ou criar produtos novos é também a filosofia do Fraunhofer Portugal. À semelhança do que acontece com o instituto Fraunhofer alemão, o grande objectivo desta instituição "é criar valor e dar retorno à sociedade pelo investimento que esta faz na investigação", explica Dirk Elias, presidente do comité executivo da organização e presidente do FhP AICOS, ou Centro de Pesquisa para Soluções de Informação e Comunicação Assistiva, o primeiro centro de investigação da Fraunhofer Portugal.
"Tratamos a indústria como nosso cliente", afirma, acrescentando que estão abertos a trabalhar com as universidades para satisfazer as necessidades dos clientes. Em termos de empresas com quem têm trabalhado conta-se não só a Deutsche Telekom, mas também a TNL, uma empresa nacional que trabalha na área do desenho industrial aplicado a soluções ambientais, com quem estão a desenhar um sistema que ajuda a organizar resíduos. Já com a EFACEC, por exemplo, o trabalho tem consistido no desenvolvimento de aplicações para internet móvel para dar apoio à gestão dos recursos humanos (supervisão e envio de dados) através de aplicações multimédia disponíveis nos smartphones.
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Mais recente, o programa Harvard Medical School foi assinado há um ano e um dos seus grandes objectivos é fomentar o interesse pela investigação entre a comunidade médica, um objectivo que prova fazer sentido quando se olha para a fraca adesão ao concurso que permitia levar médicos recém-licenciados a fazer um treino de investigação em Harvard. Foram seleccionados apenas dois médicos para um treino de dois meses e um médico para uma formação de dois anos. Carmo Fonseca, directora deste programa, diz que a fraca adesão deve-se a falta de divulgação, mas também "porque ainda não é tradição valorizar a investigação" entre os médicos.
Outro grande objectivo é aumentar a informação sobre questões de saúde, descodificando o conhecimento científico para o público em geral e, aqui, o principal instrumento será um site que tem data prevista de lançamento para o final do Verão. António Vaz Carneiro, responsável por esta área, explica que o site terá conteúdos de alta qualidade na área da medicina, à semelhança do que já existe em Harvard. Vão aplicar o modelo, mas com conteúdos portugueses de alta qualidade, o que vai permitir, por exemplo, que quando se vai ao médico se possa trazer não só a receita de medicamentos, mas também a "prescrição" do site onde o paciente poderá saber mais sobre o seu problema de saúde.
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Como concorrer aos programas
Os concursos para os projectos a financiar no âmbito das várias parcerias internacionais são anunciados nas páginas dos próprios programas ou mesmo pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Os projectos são avaliados por painéis internacionais e o processo de avaliação e selecção leva em linha de conta vários critérios, entre os quais, a relevância do projecto, o respectivo mérito científico, originalidade e resultados esperados, a capacidade de integração de jovens investigadores ou a integração dos resultados da investigação no tecido empresarial.
UT Austin Portugal
utaustinportugal.org/
MIT Portugal
www.mitportugal.org
CMU Portugal
www.cmuportugal.org/
Harvard Medical School Portugal
www.hmsportugal.org/
Fundação para a Ciência e Tecnologia
alfa.fct.mctes.pt/apoios/projectos/concursos/
Parcerias em números
10 empresas participam financeiramente nos programas, havendo mais 70 empresas que são parceiras sem entrar com dinheiro.
24 institutos e universidades envolvidos nas parcerias internacionais.
442 alunos que já fizeram ou estão a fazer formação no âmbito destas parcerias.
70 alunos são estrangeiros.
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