Notícia
Miss Shop - A mercearia do condomínio
A Miss Shop é uma dispensa privada dos condóminos de um prédio. Permite que se tenha à mão produtos de mercearia.
30 de Agosto de 2012 às 11:02
O objectivo é o de vender produtos de mercearia, 24 horas por dia, à porta de casa dos consumidores. Está entre o conceito de uma loja de conveniência e o de uma mini-mercearia e apresenta-se na forma de máquina de venda automática. Chama-se Miss Shop e é um serviço idealizado por João Villar, que permite aos moradores de um condomínio irem às compras sem saírem de casa.
O empreendedor teve a ideia de criar a Miss Shop depois de ter estudado na Eslovénia ao abrigo do programa Erasmus. A residência de estudantes onde viveu dispunha de uma "vending-machine" com chocolates e bebidas. Quando regressou a Portugal, João Villar sentiu falta de ter a máquina à porta de casa.
"Pensei que era giro pôr isto em condomínios, mas com mais produtos", explica João Villar, fundador da empresa Try Something, que criou o serviço da Miss Shop.
Formado em Design Industrial pelo IADE, João Villar afirma que nunca se viu a trabalhar por conta de outrem. Depois de contactar operadores de "vending" em Portugal para recolher informação sobre o funcionamento do mercado e como era feita a gestão das máquinas e após ter feito um estágio de três meses numa empresa do sector, João Villar resolveu apostar no projecto da Miss Shop.
Em Setembro de 2011, em conjunto com um sócio que já não está na empresa, fez o investimento inicial e estudou o mercado até Dezembro do mesmo ano. A abordagem dos condomínios foi um período complicado porque a empresa já estava criada, havia custos fixos, mas ainda não havia clientes.
A primeira máquina da Miss Shop foi instalada no Horto do Campo Grande e, até à data, a marca já está presente com outras quatro máquinas, duas em condomínios, uma num ginásio e outra num hostel. Para o futuro, a ideia de João Villar é a de ter mais cinco máquinas instaladas até ao fim de 2012, mas, para conseguir cumprir o objectivo, necessita de um investidor. "No princípio, foi muito difícil porque as pessoas não sabiam o que era a Miss Shop. Agora, são as pessoas que contactam a empresa", afirma João Villar.
Além dos condomínios, a aposta nas residências de estudantes também faz parte dos planos de futuro de João Villar.
Diversificar e adaptar a oferta
Nas máquinas da Miss Shop é possível encontrar refeições refrigeradas, pizzas, lasanhas, refeições secas da Knorr, enlatados, arroz, leite, massas, bebidas, chocolates e snacks, diz João Villar, acrescentando que o público-alvo prioritário da empresa é o dos condomínios.
As máquinas da Miss Shop são personalizadas. Os operadores de "vending" tradicionais têm os mesmos fornecedores e, muitas vezes, os mesmos produtos, refere João Villar, explicando que sempre que o cliente solicita um produto diferente, tenta mudar a oferta. "Não tenho nada a perder e posso personalizar", resume.
Acaba por assumir que tem quase tudo o que quer nas máquinas e diz que já vendeu, por exemplo, queijadas de Sintra e que tenta sempre alguns produtos diferentes. No caso do hostel, a máquina da Miss Shop vende ainda produtos de higiene.
A instalação das máquinas é gratuita e o consumo de electricidade da máquina é pago pela empresa. "As pessoas só pagam o que compram", explica o empreendedor. Para facilitar o processo de compra, os consumidores podem aderir ao cartão Shop Card, beneficiando de um crédito de cinco euros.
"Gourmet" nacional
A Miss Shop é um dos projectos de João Villar, mas não é o único. Está agora a apostar no lançamento da Umami - Sabores por Desvendar, para o qual está a tentar obter financiamento na plataforma de "crowdfunding" Massivemov. Com os sócios Miguel Caetano, Tiago Rodrigues e David Martins, João Villar quer, com a Umami, "dar a conhecer o gourmet" nacional, distribuindo experiências numa "box". O objectivo é o de levar os clientes a provarem produtos de pequenos produtores portugueses. Expuseram a ideia na Feira Internacional do Artesanato e pretendem, com o financiamento que esperam conseguir através do "crowdfunding", angariar o capital necessário para criar uma loja "on-line".
Bilhete de identidade
Marca Miss Shop
Ano de criação 2011
Colaboradores 1
Actividade Venda de produtos de mercearia em máquinas automáticas instaladas em condomínios
Categorias de produto Mercearia, refeições, bebidas, doces e salgados e lanche
Site www.missshop.pt
O empreendedor teve a ideia de criar a Miss Shop depois de ter estudado na Eslovénia ao abrigo do programa Erasmus. A residência de estudantes onde viveu dispunha de uma "vending-machine" com chocolates e bebidas. Quando regressou a Portugal, João Villar sentiu falta de ter a máquina à porta de casa.
Formado em Design Industrial pelo IADE, João Villar afirma que nunca se viu a trabalhar por conta de outrem. Depois de contactar operadores de "vending" em Portugal para recolher informação sobre o funcionamento do mercado e como era feita a gestão das máquinas e após ter feito um estágio de três meses numa empresa do sector, João Villar resolveu apostar no projecto da Miss Shop.
Em Setembro de 2011, em conjunto com um sócio que já não está na empresa, fez o investimento inicial e estudou o mercado até Dezembro do mesmo ano. A abordagem dos condomínios foi um período complicado porque a empresa já estava criada, havia custos fixos, mas ainda não havia clientes.
A primeira máquina da Miss Shop foi instalada no Horto do Campo Grande e, até à data, a marca já está presente com outras quatro máquinas, duas em condomínios, uma num ginásio e outra num hostel. Para o futuro, a ideia de João Villar é a de ter mais cinco máquinas instaladas até ao fim de 2012, mas, para conseguir cumprir o objectivo, necessita de um investidor. "No princípio, foi muito difícil porque as pessoas não sabiam o que era a Miss Shop. Agora, são as pessoas que contactam a empresa", afirma João Villar.
Além dos condomínios, a aposta nas residências de estudantes também faz parte dos planos de futuro de João Villar.
Diversificar e adaptar a oferta
Nas máquinas da Miss Shop é possível encontrar refeições refrigeradas, pizzas, lasanhas, refeições secas da Knorr, enlatados, arroz, leite, massas, bebidas, chocolates e snacks, diz João Villar, acrescentando que o público-alvo prioritário da empresa é o dos condomínios.
As máquinas da Miss Shop são personalizadas. Os operadores de "vending" tradicionais têm os mesmos fornecedores e, muitas vezes, os mesmos produtos, refere João Villar, explicando que sempre que o cliente solicita um produto diferente, tenta mudar a oferta. "Não tenho nada a perder e posso personalizar", resume.
Acaba por assumir que tem quase tudo o que quer nas máquinas e diz que já vendeu, por exemplo, queijadas de Sintra e que tenta sempre alguns produtos diferentes. No caso do hostel, a máquina da Miss Shop vende ainda produtos de higiene.
A instalação das máquinas é gratuita e o consumo de electricidade da máquina é pago pela empresa. "As pessoas só pagam o que compram", explica o empreendedor. Para facilitar o processo de compra, os consumidores podem aderir ao cartão Shop Card, beneficiando de um crédito de cinco euros.
"Gourmet" nacional
A Miss Shop é um dos projectos de João Villar, mas não é o único. Está agora a apostar no lançamento da Umami - Sabores por Desvendar, para o qual está a tentar obter financiamento na plataforma de "crowdfunding" Massivemov. Com os sócios Miguel Caetano, Tiago Rodrigues e David Martins, João Villar quer, com a Umami, "dar a conhecer o gourmet" nacional, distribuindo experiências numa "box". O objectivo é o de levar os clientes a provarem produtos de pequenos produtores portugueses. Expuseram a ideia na Feira Internacional do Artesanato e pretendem, com o financiamento que esperam conseguir através do "crowdfunding", angariar o capital necessário para criar uma loja "on-line".
Bilhete de identidade
Marca Miss Shop
Ano de criação 2011
Colaboradores 1
Actividade Venda de produtos de mercearia em máquinas automáticas instaladas em condomínios
Categorias de produto Mercearia, refeições, bebidas, doces e salgados e lanche
Site www.missshop.pt