Notícia
Gestão que vive das pessoas
Nos hotéis Tiara, tenta-se evitar que o desânimo se apodere da equipa com flexibilidade, polivalência e abertura.
31 de Outubro de 2012 às 16:00
Vítor Silva, director de recursos humanos dos hotéis Tiara, fala da responsabilidade social.
Empresa Hotéis Tiara Park
Número de colaboradores 180
Área de actvidade Hotelaria & restauração
Início de actividade 1985
"É tempo de assumir a responsabilidade social e a sustentabilidade como um compromisso de todos e não como bandeira de promoção e marketing." Quem o diz é Vítor Silva, director de recursos humanos dos hotéis Tiara ParkAtlantic Lisboa e Porto. "Temos de aproveitar para equacionar os hábitos de consumo e saber que ajudar e apoiar são investimentos seguros." Actuam em três áreas: preservação do Meio Ambiente, no apoio a crianças vítimas da HIV, estabelecendo parcerias com instituições de solidariedade social e participando na inserção e desenvolvimento social de pessoas com deficiência.
A crise em Portugal, considera Vítor Silva, alterou as pessoas. "O que temos vindo a assistir é que, com a quantidade de informação negativa com que somos constantemente assediados e invadidos, torna-se muito difícil exigir ou contar com auto-estima e motivação." Por isso, confessa que nos hotéis Tiara têm estado mais atentos, dando continuidade aos acordos e parcerias celebrados com várias instituições, e evitando que as pessoas se fechem e isolem. "Tentamos evitar o desânimo e que um clima depressivo se apodere da nossa equipa. Precisamos, não de deixar a crise lá fora, mas de perceber quais os desafios e com que meios é que podemos ir mais além. Precisamos de ca-pacidade de mudança, flexibilidade, polivalência e abertura para fazer bem, mas diferente, pois diferente é o momento." Este director acrescenta que é comum existir alguma dispersão de ideais em contextos adversos, como o que Portugal travessa. Por isso, quer distância de sentimentos como revolta, ansiedade e negativismo. "Precisamos de transmitir que temos serviços de excelência e produtos consistentes, apreciados, comentados e lembrados nos mais diversos ciclos."
"Passámos de uma gestão pautada pelo paradigma tecnocrata para uma gestão que vive de pessoas, para pessoas e pelas pessoas".
Com a implementação do conceito "Hotel Verde", o director acredita que a empresa está a contribuir para um futuro melhor. Na vertente social, tem doado alimentos, roupas, toalhas, material informático, entre outras coisas, a várias instituições. Mais: a organização assinou protocolos e parcerias para o desenvolvimento de estágios curriculares, desenvolvimento e aperfeiçoamento e integração profissional de pessoas com deficiência.
Afirma que a responsabilidade social é uma forma de gestão estratégica: conduz ao comprometimento permanente da empresa no desenvolvimento global da comunidade e envolve a sociedade. "As mudanças sociais, políticas e económicas que têm vindo a afectar a nossa sociedade influenciam, de forma indubitável o gizar da missão, visão e responsabilidades empresariais. Passamos de uma gestão pautada pelo paradigma tecnocrata para uma gestão que vive de pessoas, para pessoas e pelas pessoas." De acordo com a sua experiência, afirma que as linhas orientadoras de gestão das empresas têm sido desenhadas tendo em conta uma actuação estreita entre as instituições e os parceiros sociais. "A sustentabilidade de muitas famílias e empresas passará pelo rigor e seriedade nos actos de gestão e dos compromissos sociais."
Empresa Hotéis Tiara Park
Número de colaboradores 180
Área de actvidade Hotelaria & restauração
Início de actividade 1985
"É tempo de assumir a responsabilidade social e a sustentabilidade como um compromisso de todos e não como bandeira de promoção e marketing." Quem o diz é Vítor Silva, director de recursos humanos dos hotéis Tiara ParkAtlantic Lisboa e Porto. "Temos de aproveitar para equacionar os hábitos de consumo e saber que ajudar e apoiar são investimentos seguros." Actuam em três áreas: preservação do Meio Ambiente, no apoio a crianças vítimas da HIV, estabelecendo parcerias com instituições de solidariedade social e participando na inserção e desenvolvimento social de pessoas com deficiência.
A crise em Portugal, considera Vítor Silva, alterou as pessoas. "O que temos vindo a assistir é que, com a quantidade de informação negativa com que somos constantemente assediados e invadidos, torna-se muito difícil exigir ou contar com auto-estima e motivação." Por isso, confessa que nos hotéis Tiara têm estado mais atentos, dando continuidade aos acordos e parcerias celebrados com várias instituições, e evitando que as pessoas se fechem e isolem. "Tentamos evitar o desânimo e que um clima depressivo se apodere da nossa equipa. Precisamos, não de deixar a crise lá fora, mas de perceber quais os desafios e com que meios é que podemos ir mais além. Precisamos de ca-pacidade de mudança, flexibilidade, polivalência e abertura para fazer bem, mas diferente, pois diferente é o momento." Este director acrescenta que é comum existir alguma dispersão de ideais em contextos adversos, como o que Portugal travessa. Por isso, quer distância de sentimentos como revolta, ansiedade e negativismo. "Precisamos de transmitir que temos serviços de excelência e produtos consistentes, apreciados, comentados e lembrados nos mais diversos ciclos."
"Passámos de uma gestão pautada pelo paradigma tecnocrata para uma gestão que vive de pessoas, para pessoas e pelas pessoas".
Com a implementação do conceito "Hotel Verde", o director acredita que a empresa está a contribuir para um futuro melhor. Na vertente social, tem doado alimentos, roupas, toalhas, material informático, entre outras coisas, a várias instituições. Mais: a organização assinou protocolos e parcerias para o desenvolvimento de estágios curriculares, desenvolvimento e aperfeiçoamento e integração profissional de pessoas com deficiência.
Afirma que a responsabilidade social é uma forma de gestão estratégica: conduz ao comprometimento permanente da empresa no desenvolvimento global da comunidade e envolve a sociedade. "As mudanças sociais, políticas e económicas que têm vindo a afectar a nossa sociedade influenciam, de forma indubitável o gizar da missão, visão e responsabilidades empresariais. Passamos de uma gestão pautada pelo paradigma tecnocrata para uma gestão que vive de pessoas, para pessoas e pelas pessoas." De acordo com a sua experiência, afirma que as linhas orientadoras de gestão das empresas têm sido desenhadas tendo em conta uma actuação estreita entre as instituições e os parceiros sociais. "A sustentabilidade de muitas famílias e empresas passará pelo rigor e seriedade nos actos de gestão e dos compromissos sociais."