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Conquistar África com ponderação e cautela

Dirigida pela terceira geração de uma mesma família, a JS Gouveia começou precisamente nas missões empresariais o seu esforço de internacionalização.

28 de Outubro de 2010 às 11:17
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"Estabelecer um primeiro contacto em novos mercados, sem ajuda, é complicado.
O apoio que recebemos as missões ensina-nos a andar."

Zito Ferreira gerente da JS Gouveia.

Empresa JS Gouveia Metalomecânica
Área de actividade Manutenção industrial (preventiva e curativa)
Facturação 1,2 milhões de euros
Empregados 29 (em Portugal)
Principais mercados internacionais PALOP





Dirigida pela terceira geração de uma mesma família, a JS Gouveia começou precisamente nas missões empresariais o seu esforço de internacionalização.

A primeira viagem do género que realizou aconteceu em Novembro e 2007, a Angola, mas não seria nesse país africano que primeiro faria negócios com a sua oferta de serviços de manutenção industrial.
Na sequência de uma outra missão a Maputo, que englobou a participação numa feira local, "a empresa estabeleceu contactos satisfatórios e voltámos para os aprofundar".

O resultado acabou por ser a criação de uma empresa de direito moçambicano, uma unidade industrial que hoje emprega 25 pessoas.

Como explica Zito Ferreira, um dos gerentes do grupo, traduzir os primeiros contactos em negócio, nas incursões iniciais pelo mercado africano, resultou de uma boa capacidade da empresa para gerir as elevadas expectativas que muitas vezes resultam das interacções iniciais com parceiros nestes encontros pessoais e da necessária "ponderação e cautela" para avançar na velocidade certa.

Hoje a distância deste primeiro resultado bem-sucedido do processo de internacionalização é atenuada com a presença na empresa local de um delegado da gerência portuguesa, complementada com visitas mensais rotativas dos três gerentes que asseguram a gestão da JS Gouveia em Santarém.

Entretanto, a empresa tem explorado outras geografias em África. Até final do ano o objectivo é fazer nascer uma nova sociedade em Angola com a empresa local de recolha de lixo. Vai usar para isso uma das empresas do grupo, a Ensolpor, dedicada à comercialização de varredores e veículos de recolha de resíduos. A partir do próximo ano a ideia é começar a explorar mais oportunidades de negócio no norte do continente africano, designadamente na Tunísia e Marrocos.



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