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É preciso uma cooperação grande entre as entidades pública e privadas do sector para promover o turismo rural no estrangeiro

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08 de Novembro de 2012 às 11:23
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Turismo rural está a crescer

O secretário de Estado da Agricultura, José Albuquerque, afirmou ontem, 7 de Novembro, que o "turismo rural já representa 40 milhões de euros por ano" e que está a crescer a um ritmo de 3,5% ao ano.

"O turismo rural representa 40 milhões de euros por ano, mas há um crescimento muito grande. Anualmente tem havido um crescimento de 3,5 % de empresas a entrarem no sector do turismo rural e um crescimento de 4,5 % no número de postos de trabalho", disse. "Aquilo que é hoje 40 milhões de euros, poderá ser muito mais no futuro, para além de não estarem aqui contabilizadas as actividades colaterais, como a venda nos mercados locais, o escoamento da produção nas próprias unidades de turismo rural e a promoção da imagem de Portugal no estrangeiro", acrescentou José Albuquerque.

O governante salientou ainda que o executivo pretende dar todos os apoios à agricultura, de forma célere e operacionalizada, porque "é difícil ter turismo rural sem ter agricultura".

"No turismo rural temos o Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), com medidas específicas, como o agroturismo, que está a funcionar cada vez melhor em termos de previsibilidade de pagamentos, o que dá confiança aos empresários para investirem cada vez mais", disse.

José Albuquerque falava à Lusa depois de ter presidido à abertura do Seminário "Desafios para o turismo em meio rural", que decorreu no auditório da biblioteca Municipal do Pinhal Novo, concelho de Palmela.

No seminário foi apresentado um "Estudo sobre a internacionalização do turismo no meio rural", financiado pelo Programa para a Rede Rural Nacional e realizado pela THR - Internacional Tourist Consultants, que salientou a necessidade de uma grande cooperação entre as diferentes entidades públicas e privadas do sector, para melhorar a oferta e promover a actividade no estrangeiro.






Os caminhos vão dar a Moçambique

Sete missões empresariais portuguesas vão estar presentes em Moçambique nas próximas semanas, numa demonstração da atracção que o país do Índico exerce actualmente na economia nacional. No dia 12 de Novembro chegam a Maputo as missões da ANJE e da AERLIS, que permanecem em Moçambique durante sete e cinco dias, respectivamente. A 16 de Novembro chega a ACICB e a APICCAPS marca presença em Maputo de 24 a 26 de Novembro. O mês encerra com a missão empresarial da AICCOPN, de 27 de Novembro a 1 de Dezembro. Na primeira semana de dezembro marcarão presença em Maputo as missões da AIDA, entre 3 e 6, eda ACL, de 3 a 8 de Dezembro. No primeiro semestre deste ano, Portugal já exportou para Moçambique mais 34% do que em 2011, que tinha sido um ano recorde de vendas nacionais ao país do Índico. Lusa






Macau
Projecto.Detalhe fiscaliza metro

A PME portuguesa Projecto.Detalhe foi selecionada para fornecer serviços de engenharia e fiscalização para o projeto do Metro Ligeiro de Macau, empreitada avaliada em mais de dois milhões de euros.

O contrato consiste na prestação de serviços de engenharia e de fiscalização da construção de duas subestações para o Metro Ligeiro de Macau.

O metro ligeiro de superfície de Macau visa melhorar a rede de infraestruturas de transportes de Macau e está previsto entrar em funcionamento em 2015, sendo que as obras arrancaram este ano.







PME com ajuda na consultoria

As Pequenas e Médias Empresas (PME) vão poder beneficiar de apoios comunitários para pagar despesas com serviços de consultoria, apoio à inovação e protecção de propriedade intelectual, com um limite de 200 mil euros durante três anos. A alteração ao regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, torna elegíveis as despesas com este tipo de serviços e cria um "Vale Empreendedorismo" para apoiar empresas com menos de um ano na elaboração de planos de negócios e protecção e comercialização de direitos de propriedade intelectual e industrial.

O Vale Empreendedorismo tem um limite de 15 mil euros por projecto e pode ser usado juntamente com outros vales destinados a apoiar despesas com serviços de investigação e desenvolvimento internacionalização e energia ou ambiente. Lusa



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