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Os índices da energia e bens intermédios apresentaram "os contributos mais influentes" para a variação homóloga do índice total.

Negócios 18 de Abril de 2013 às 11:23
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Indústria
Preços na produção desaceleram


O índice de preços na produção industrial manteve-se "em desaceleração" em Março, progredindo 1,5% face ao mesmo mês de 2012 e 0,1% face ao mês anterior, divulgou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE), citado pela Lusa. Em Fevereiro, a variação homóloga do índice havia sido de 1,8%.


Segundo o INE, os índices dos agrupamentos de energia e bens intermédios, com taxas de variação homóloga de 2,3% e de 1,4% em março, respectivamente, apresentaram "os contributos mais influentes" para a variação homóloga do índice total. Já o índice da secção das indústrias transformadoras registou uma taxa de variação homóloga de 0,4%, inferior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à de Fevereiro, contribuindo com 0,3 p.p. para a variação do índice total.


Excluindo a divisão de fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis, esta secção apresentou uma variação homóloga de 1,1% (1,0% em Fevereiro). De acordo com o INE, no 1.º trimestre de 2013 os preços na indústria aumentaram, em termos homólogos, 1,7%, depois de terem aumentado 3,9% no 4.º trimestre de 2012.


O agrupamento que mais influenciou a variação do índice total foi o de energia, com um contributo de 1,0 p.p., associado a uma taxa de variação homóloga de 2,9% (9,0% no trimestre anterior). Por secções, o INE destaca o índice da secção de electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, que - com uma taxa de variação homóloga de 6,6% (12,7% no 4.º trimestre de 2012) - apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (1,2 p.p.).


O índice da secção das indústrias transformadoras progrediu 0,7% no 1.º trimestre, menos 1,4 p.p. do que no trimestre anterior. Analisando a variação mensal, os preços na produção industrial apresentaram, em Março, um aumento de 0,1%, contra o aumento de 0,4% observado em Março de 2012.

 

 

 

 

Enercom aumenta produção


O administrador da Enercon Portugal, que emprega 1.400 trabalhadores em Viana do Castelo, admitiu ontem a necessidade de aumentar a produção de aerogeradores para o mercado interno para garantir a "sustentabilidade" da empresa após 2014. "Já temos tido um incremento nas exportações, que será muito visível este ano. Mas a complementaridade do mercado interno é essencial para dar sustentabilidade ao projecto", disse à Lusa Francisco Laranjeira.


Esta posição surge numa altura em que novos investimentos ou concursos em aproveitamentos eólicos estão praticamente parados em Portugal desde 2011, o que obrigou a Enercon a concentrar-se na exportação.


As exportações deverão representar em 2012 cerca de 70% da sua produção de componentes eólicos, integralmente realizada nas unidades fabris de Viana do Castelo.

 

 

 

 

Comércio
Mesão Frio leiloa lojas

 

A Câmara de Mesão Frio vai colocar as lojas do mercado municipal em hasta pública a um preço "simbólico", entre mil e 1.500 euros, para incentivar a criação de emprego, anunciou ontem o presidente. Alberto Pereira disse à agência Lusa que, com o projecto de requalificação do mercado municipal, foram criados oito estabelecimentos comerciais. Só que, na primeira hasta pública realizada, apenas uma das lojas foi vendida. A autarquia vai insistir e abrir um novo procedimento, desta vez a preços que a autarquia qualifica como "simbólicos".

 

 

 

 

Noruega lidera carros eléctricos

 

Após o abrandamento do projecto de mobilidade eléctrica em Portugal, em que foram vendidos 65 carros eléctricos no ano passado, a Noruega passou a ser o país líder neste novo tipo de tecnologia graças a uma política de incentivos. A Noruega, também conhecida por ser um dos grandes exportadores de petróleo do mundo, lançou um programa de mobilidade com emissões zero em outubro de 2011, tornando-se no país com mais carros eléctricos per capita do mundo, uma das razões por que a Nissan escolheu a capital, Oslo, para apresentar a segunda geração do seu carro eléctrico, o Leaf.


Em Portugal, o programa Mobi.e, actualmente em revisão, praticamente estagnou após o programa de assistência da 'troika' e, embora toda a rede esteja a funcionar, os planos de desenvolvimento estão agora a ser repensados.

 

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