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O que serão as COMUNICAÇÕES dentro de dez anos

Os últimos anos neste sector têm sido marcados por uma evolução que dificilmente encontra paralelo em qualquer outra área. Tudo o que em 1997 se previa que chegasse hoje, já está há bastante tempo nas prateleiras das lojas, razão pela qual ninguém se surp

27 de Novembro de 2007 às 12:22
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Alucinante. Esta é a melhor definição para a velocidade que se vem sentindo nas telecomunicações desde há uns anos. Taxas de penetração móvel bem acima dos 100%, telemóveis cada vez melhores e mais baratos, câmaras fotográficas que agora são telemóveis, telemóveis que agora são câmaras fotográficas e leitores de MP3, leitores de MP3 que servem de câmaras de filmar e telemóveis, mas também de GPS, e que acedem à internet com um "browser" igual ao "de casa"... Isto é agora. Como será dentro de 10 anos? A televisão no telemóvel, o VoIP, a convergência total e absoluta, a "hiper-interactividade" portátil – como marcar uma consulta no médico, comprar comida para o gato, assistir à reunião na escola dos filhos, ler livros... Tudo à distância de uns "clicks" ou de uns comandos de voz e sem interlocutores.

Estes são alguns dos aspectos que podemos já dar como certos para o futuro. Mas, provavelmente, nem serão precisos 10 anos para que tudo isto seja possível, sendo que a velocidade alucinante das telecomunicações está até a "baralhar" a própria indústria, que se vê ultrapassada todos os dias por concorrentes cada vez mais arrojados e inovadores.

Ao nível do acesso à internet, poucos duvidarão que a ligação fixa terá o mesmo destino que os actuais telefones fixos, que vão "definhando", completamente ultrapassados pelos telemóveis. A Yahoo prevê que em 2010 os acessos móveis já superem os acessos fixos à internet, sendo que em alguns países nem chegará a existir o acesso fixo à "net". Mas não é só a tecnologia que vai continuar a crescer, serão também as pessoas. A geração que aí vem será a primeira que já nasceu no mundo das telecomunicações integradas. Um cérebro mais apto e capaz de lidar com mais informações será a sua grande "força" e exigência, surgindo assim como mais um elemento que moldará um futuro cada vez mais integrado, convergente e comunicado.

Esta exigência da nova geração obrigará a novos computadores e a mais ecrãs. Os "vulgares" PC já não aguentarão com um só monitor, devendo surgir "workstations" com dois ou três ecrãs para suprir todas as necessidades da convergência dos utilizadores, seja para gerir a simples integração do telemóvel com o computador, seja, a nível empresarial, com toda a gestão de dados e documentos, a partilha e a discussão dos mesmos, ou a realização de "web-conferences" num monitor, com a partilha e discussão de documentos noutro, enquanto se mantém o mail, o telemóvel, o "instant messaging" ligado num terceiro ecrã... Actualmente, olhando para o futuro, tudo parece possível.

Continue a ler aqui o que pode mudar no ESTADO dentro de dez anos.

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