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Jorge Armindo aposta em João Barbosa

Enquanto uns hesitam, pedem tempo para ponderar melhor a sua escolha, outros preferem não citar ninguém para evitar ciúmes de terceiros. Com Jorge Armindo foi muito diferente: “Não tenho dúvidas e até digo já: é o João Barbosa, um jovem de 29 anos que fui

03 de Dezembro de 2007 às 08:00
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Jorge Armindo Teixeira, 55 anos, confessa que se revê em João Barbosa “como eu era quando tinha a mesma idade”. Mas tem outros critérios para sustentar a opção: “grande maturidade, ambição, capacidade de ‘levar a carta a Garcia’, bom perfil, além de bem preparado”. “É bom que não se estrague com algum excesso de ambição”, é o que deseja.

Há precisamente dez anos, Armindo dava entrada na Administração da holding Portucel, a representar a posição do Estado nas celuloses. E foi nessas funções que se cruzou mais tarde com João Barbosa, então adjunto de Miguel Frasquilho na Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças e depois como assessor de António Mexia nas Obras Públicas. Foi o suficiente para consolidar a impressão de que gostaria de o recrutar quando lançou o projecto da Iberpartners, a “private equity” com que comprou a Cintra.

As ambições de João passam por “transformar a Iberpartners num player relevante no mercado ibérico” e em conseguir “desenvolver projectos de dimensão considerável também a título individual”, como um projecto imobiliário em que está envolvido em Paris. Sair para o estrangeiro de forma definitiva, além do corrupio da vida das viagens, não está para já nos seus planos. “Até à data tenho tido o privilégio de conseguir conciliar as minhas ambições com a possibilidade de ter a minha base em Portugal”.

Já quanto ao futuro não se sabe. “Sou pai, tenho um filho bebé, e espero que o meu filho tenha condições de se desenvolver sem ir para fora”. Apesar de algum desencanto que as palavras deixam transparecer, João não vai “em fatalidades porque a nossa sorte depende de nós próprios”.

Jorge Armindo não alinha no clube dos pessimistas mas reconhece que o futuro “depende muito dos comportamentos que venham a ter os governos e os empresários”. E apesar das “coisas positivas” que têm sido feitas “continuamos a ver coisas que não podem ser, nomeadamente no que respeita aos ‘lobbies’”.

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