Notícia
Sindicato formaliza greve de trabalhadores do Global Media Group a 10 de janeiro
Na fundamentação da greve, o SJ realça que "a comissão executiva do GMG incumpre, de forma reiterada, os mais elementares deveres e obrigações legais para com os seus trabalhadores e prestadores de serviços" e "tem colocado em causa o nome dos títulos que detém, prejudicando a própria empresa".
01 de Janeiro de 2024 às 19:12
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) formalizou este domingo a greve dos trabalhadores do Global Media Group (GMG), que detém vários órgãos de informação, no dia 10 de janeiro, exigindo "o pagamento imediato das retribuições em falta".
Além dos trabalhadores do grupo de media que detém órgãos de informação como Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF, o pré-aviso de greve, datado de 29 de dezembro e divulgado este domingo pelo SJ, abrange também "todos os jornalistas, independentemente do órgão de comunicação social para o qual prestem serviço" entre as 14:00 e as 15:00 do dia 10 de janeiro, "para que possam expressar a sua solidariedade" para com os trabalhadores do GMG e também "alertar o poder político e a sociedade civil para a situação do setor".
O SJ, em nome dos trabalhadores do GMG, justifica a greve -- entre as 00:00 e as 24:00 do dia 10 -- com o "reiterado incumprimento" por parte da administração do grupo.
Na fundamentação da greve, o SJ realça que "a comissão executiva do GMG incumpre, de forma reiterada, os mais elementares deveres e obrigações legais para com os seus trabalhadores e prestadores de serviços" e "tem colocado em causa o nome dos títulos que detém, prejudicando a própria empresa".
Na sexta-feira, as redações dos media Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF aprovaram a realização de uma greve a 10 de janeiro, depois de, no dia anterior, a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro e que a situação financeira é "extremamente grave".
No pré-aviso de greve agora formalizado, os trabalhadores exigem "o pagamento imediato" dos salários em falta e do subsídio de Natal e da remuneração devida aos trabalhadores independentes (recibos verdes), recordando que "muitos dos prestadores de serviço" que trabalham para o grupo tiveram de "recorrer à solidariedade de jornalistas para poderem sobreviver".
Simultaneamente, instam a comissão executiva do GMG a pôr "termo imediato a qualquer processo que determine a cessação de contratos de trabalho".
A administração é acusada de pautar "a sua conduta por contradições entre o que anunciou fazer e o que tem feito" desde que tomou posse, há pouco mais de dois meses, e instada a focar-se "no investimento e na melhoria das condições de trabalho" para fazer crescer o grupo e assegurar "uma efetiva liberdade de informação de todos os cidadãos".
A comissão executiva do GMG -- consideram -- "não tem correspondido aos padrões que a gestão de um grupo de media exige".
No domingo, o SJ desafiou os acionistas do GMG a destituírem a comissão executiva, por declarações "lesivas para os interesses" do grupo.
Acionistas e comissão executiva têm trocado acusações e ameaças, enquanto os trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro e o subsídio de Natal e os prestadores de serviços sem os pagamentos que lhes são devidos.
Além dos trabalhadores do grupo de media que detém órgãos de informação como Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF, o pré-aviso de greve, datado de 29 de dezembro e divulgado este domingo pelo SJ, abrange também "todos os jornalistas, independentemente do órgão de comunicação social para o qual prestem serviço" entre as 14:00 e as 15:00 do dia 10 de janeiro, "para que possam expressar a sua solidariedade" para com os trabalhadores do GMG e também "alertar o poder político e a sociedade civil para a situação do setor".
Na fundamentação da greve, o SJ realça que "a comissão executiva do GMG incumpre, de forma reiterada, os mais elementares deveres e obrigações legais para com os seus trabalhadores e prestadores de serviços" e "tem colocado em causa o nome dos títulos que detém, prejudicando a própria empresa".
Na sexta-feira, as redações dos media Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF aprovaram a realização de uma greve a 10 de janeiro, depois de, no dia anterior, a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro e que a situação financeira é "extremamente grave".
No pré-aviso de greve agora formalizado, os trabalhadores exigem "o pagamento imediato" dos salários em falta e do subsídio de Natal e da remuneração devida aos trabalhadores independentes (recibos verdes), recordando que "muitos dos prestadores de serviço" que trabalham para o grupo tiveram de "recorrer à solidariedade de jornalistas para poderem sobreviver".
Simultaneamente, instam a comissão executiva do GMG a pôr "termo imediato a qualquer processo que determine a cessação de contratos de trabalho".
A administração é acusada de pautar "a sua conduta por contradições entre o que anunciou fazer e o que tem feito" desde que tomou posse, há pouco mais de dois meses, e instada a focar-se "no investimento e na melhoria das condições de trabalho" para fazer crescer o grupo e assegurar "uma efetiva liberdade de informação de todos os cidadãos".
A comissão executiva do GMG -- consideram -- "não tem correspondido aos padrões que a gestão de um grupo de media exige".
No domingo, o SJ desafiou os acionistas do GMG a destituírem a comissão executiva, por declarações "lesivas para os interesses" do grupo.
Acionistas e comissão executiva têm trocado acusações e ameaças, enquanto os trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro e o subsídio de Natal e os prestadores de serviços sem os pagamentos que lhes são devidos.