Notícia
SIC confirma retirada de canais em Angola
Os canais da SIC vão deixar de ser emitidos pela DStv em Angola a 15 de outubro de 2020, anunciou a plataforma, em mensagem aos clientes, informação confirmada à Lusa por fonte oficial da estação portuguesa.
20 de Setembro de 2020 às 19:28
"A DSTV informa que a SIC Internacional África e SIC Notícias deixarão a nossa plataforma a partir de 15 de outubro", lê-se na mensagem enviada a todos os clientes pelo serviço de televisão satélite da empresa sul-africana MultiChoice.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da SIC confirmou a informação, por email, mas sem mais detalhes. Uma outra fonte da estação de Carnaxide adiantou apenas que a retirada se deve a "questões contratuais", excluindo motivos editoriais.
Na nota de imprensa da MultiChoice, a que a Lusa teve acesso, a operadora diz que o cancelamento da SIC Internacional e da SIC Notícias, a partir de 15 de outubro, faz parte dos seus "esforços contínuos para atualizar" a grelha de conteúdos e "otimizar o conjunto de canais disponíveis".
A MultiChoice justifica a decisão com um "maior foco no investimento e oferta de conteúdo local" e assegura que "não abdica" de "oferecer o melhor conteúdo disponível" aos seus clientes.
"Enquanto negócio nascido e criado em África, fizemos avultados investimentos no desenvolvimento de programação original africana para transmitir o melhor conteúdo africano do continente", realça a empresa sul-africana, que opera na África subsariana através da plataforma DStv.
A MultiChoice adianta ainda que vai criar "uma plataforma para partilhar estórias angolanas", ainda que reconhecendo que o investimento em conteúdo local enfrenta constrangimentos como a "dimensão do mercado" e a "capacidade de financiar essas iniciativas".
Os canais da SIC já tinham sido anteriormente suspensos pela DStv, a 05 de junho de 2017, mas, na altura, a empresa não explicou a decisão, lamentando apenas os "transtornos causados".
Nessa altura, a DStv juntou-se à decisão tomada antes pela operadora de televisão por satélite Zap, da empresária angolana Isabel dos Santos, que, a 14 de março de 2017, havia interrompido a difusão dos canais SIC Internacional e SIC Notícias nos mercados de Angola e Moçambique, depois de o canal português ter divulgado reportagens críticas do regime do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.
Na ocasião, a decisão foi justificada com os custos da aquisição dos direitos dos dois canais portugueses.
Em setembro de 2018, após mais de um ano sem emissões em Angola, a estação de Carnaxide anunciou o regresso à DStv.
Na grelha da Zap continuam disponíveis a SIC K, a SIC Mulher, a SIC Caras e a SIC Radical, que nunca foram suspensas.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da SIC confirmou a informação, por email, mas sem mais detalhes. Uma outra fonte da estação de Carnaxide adiantou apenas que a retirada se deve a "questões contratuais", excluindo motivos editoriais.
A MultiChoice justifica a decisão com um "maior foco no investimento e oferta de conteúdo local" e assegura que "não abdica" de "oferecer o melhor conteúdo disponível" aos seus clientes.
"Enquanto negócio nascido e criado em África, fizemos avultados investimentos no desenvolvimento de programação original africana para transmitir o melhor conteúdo africano do continente", realça a empresa sul-africana, que opera na África subsariana através da plataforma DStv.
A MultiChoice adianta ainda que vai criar "uma plataforma para partilhar estórias angolanas", ainda que reconhecendo que o investimento em conteúdo local enfrenta constrangimentos como a "dimensão do mercado" e a "capacidade de financiar essas iniciativas".
Os canais da SIC já tinham sido anteriormente suspensos pela DStv, a 05 de junho de 2017, mas, na altura, a empresa não explicou a decisão, lamentando apenas os "transtornos causados".
Nessa altura, a DStv juntou-se à decisão tomada antes pela operadora de televisão por satélite Zap, da empresária angolana Isabel dos Santos, que, a 14 de março de 2017, havia interrompido a difusão dos canais SIC Internacional e SIC Notícias nos mercados de Angola e Moçambique, depois de o canal português ter divulgado reportagens críticas do regime do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.
Na ocasião, a decisão foi justificada com os custos da aquisição dos direitos dos dois canais portugueses.
Em setembro de 2018, após mais de um ano sem emissões em Angola, a estação de Carnaxide anunciou o regresso à DStv.
Na grelha da Zap continuam disponíveis a SIC K, a SIC Mulher, a SIC Caras e a SIC Radical, que nunca foram suspensas.