Notícia
RTP paga 1,4 milhões aos 10 funcionários mais caros
Em 2015, a RTP pagou 1.439.946 euros aos 10 funcionários que mais ganham. Representam 0,6% do quadro de pessoal mas o peso na força salarial é de 2,5%. O presidente da RTP disse, no ano passado, que a remuneração média por trabalhador é de 2.300 euros.
A RTP pagou, no ano passado, 1,4 milhões de euros ao ano aos seus 10 trabalhadores mais caros. O valor diz respeito a 2015, ano em que ainda não há a indicação de qual os gastos totais com os 1.651 funcionários.
Em 2014, os gastos com o pessoal cifraram-se em 57 milhões de euros. Ou seja, e fazendo uma comparação caso o montante se tenha mantido em 2015, estes 10 funcionários (não identificados pela RTP), que representavam 0,6% do quadro, ficaram com 2,5% da massa salarial.
Em média, cada um destes 10 funcionários recebeu 144 mil euros por ano, o que, dividido por 14 meses, ascende a um salário médio de 10 mil euros por mês. Em Junho do ano passado, o presidente da administração da RTP, Gonçalo Reis, afirmou, no Parlamento, que a média salarial na empresa é de 2.300 euros por mês. "São o dobro da média nacional", disse na altura o responsável máximo pelo grupo de rádio e televisão públicas. Contactada, a estação não indicou qual a média das remunerações pagas pela RTP em 2015.
"Os 10 maiores salários importam uma quantia global aproximada de 1.439.946/ano". Este é um bloco de trabalhadores que é possível, também, comparar com o grupo de 13 funcionários da RTP que estão fora de Portugal, em locais como Washington, Luanda e Madrid: "a massa salarial do ano civil de 2015, relativa aos funcionários residentes no estrangeiro, foi de 717 mil euros". Os números não incluem a evolução de 2016.
As citações foram retiradas de respostas que o grupo de comunicação social deu a perguntas dos concorrentes ao concurso que a RTP lançou para contratar seguros de trabalho, seguros pessoais e seguros para a frota automóvel - um concurso que acabou ganho pela Fidelidade, com um contrato de 2,5 milhões de euros por 970 dias, segundo o Portal Base. Nos documentos, não são identificados os funcionários em causa.
A questão laboral na RTP é um tema recorrente e já esteve em cima da mesa este ano. Em Março, Ana Lourenço foi contratada para a RTP3 e a comissão de trabalhadores, ainda que felicitando a nova colega, pediu que as "centenas de jovens na RTP em situação precária, a recibos verdes," pudessem também ser integradas nos quadros da empresa. A contratação de novos funcionários está fechada e precisa de aprovação da tutela.
Em 2014, os gastos com o pessoal cifraram-se em 57 milhões de euros. Ou seja, e fazendo uma comparação caso o montante se tenha mantido em 2015, estes 10 funcionários (não identificados pela RTP), que representavam 0,6% do quadro, ficaram com 2,5% da massa salarial.
"Os 10 maiores salários importam uma quantia global aproximada de 1.439.946/ano". Este é um bloco de trabalhadores que é possível, também, comparar com o grupo de 13 funcionários da RTP que estão fora de Portugal, em locais como Washington, Luanda e Madrid: "a massa salarial do ano civil de 2015, relativa aos funcionários residentes no estrangeiro, foi de 717 mil euros". Os números não incluem a evolução de 2016.
As citações foram retiradas de respostas que o grupo de comunicação social deu a perguntas dos concorrentes ao concurso que a RTP lançou para contratar seguros de trabalho, seguros pessoais e seguros para a frota automóvel - um concurso que acabou ganho pela Fidelidade, com um contrato de 2,5 milhões de euros por 970 dias, segundo o Portal Base. Nos documentos, não são identificados os funcionários em causa.
A questão laboral na RTP é um tema recorrente e já esteve em cima da mesa este ano. Em Março, Ana Lourenço foi contratada para a RTP3 e a comissão de trabalhadores, ainda que felicitando a nova colega, pediu que as "centenas de jovens na RTP em situação precária, a recibos verdes," pudessem também ser integradas nos quadros da empresa. A contratação de novos funcionários está fechada e precisa de aprovação da tutela.