Notícia
Pokémon Go: "Vamos apanhá-los todos". Até as falhas de segurança
O fenómeno dos Pokémon está de volta. O jogo de realidade aumentada só foi lançado em alguns países, mas já conta com milhões de “downloads”. A manchar o sucesso da aplicação está o acesso implícito a todos os dados da conta Google utilizada para começar a jogar.
Com os olhos agarrados ao ecrã dos telemóveis. Nas ruas, à caça de monstros. Pode parecer estranho, mas é real. Tudo ganhou outra escala a partir de quinta-feira, 7 de Julho, quando foi lançada a aplicação Pokémon Go.
Os desenhos animados criados no Japão em 1996 atingiram um novo patamar: o dos jogos de realidade aumentada. Com o telemóvel, o utilizador pode agora ir capturando várias personagens em "pokébolas". O objectivo é claro: "apanhá-los todos", como diz o lema desta série.
Não há números oficiais, mas são vários os "sites" da especialidade a falar em mais de cinco milhões de "downloads" da aplicação. Na rede social Twitter, o jogo Pokémon Go já foi mencionado mais de seis milhões de vezes.
A aplicação só foi lançada nos Estados Unidos da América, Austrália e Nova Zelândia. No Japão, deverá ocorrer em breve. Mas este plano de expansão global vai precisar de tempo, já que os servidores do jogo estão em pressão máxima desde o lançamento.
Tamanha é a adesão: em média, cada utilizador gasta 45 minutos por dia na aplicação. Mais do que no Facebook, por exemplo. Viciante ou não, a verdade é que a diversão não veio sem problemas.
Há duas formas de começar a utilizar: criando uma conta Pokémon ou utilizando a conta do Google. A última, pela facilidade e rapidez, tende a ser mais utilizada. E foi aqui que se descobriu uma falha de segurança que poderá colocar em causa a privacidade destes fãs. Quem utiliza a conta Google autoriza, de forma implícita, que o Pokémon Go aceda a todos os dados, permitindo ler e enviar emails sem autorização prévia dos proprietários, por exemplo.
Normalmente, os utilizadores são notificados quando uma aplicação ganha este tipo de acesso tão profundo à conta da Google. Neste erro, descoberto na versão do jogo para iPhone, tal não se verificou.
A Niantic, empresa que desenvolveu o jogo, viu-se forçada a reagir perante tanto burburinho online. A garantia é de que o Pokémon Go só acede a dados básicos e de que a Niantic está a trabalhar com a Google para resolver esta falha de segurança.
O que não pode ser resolvido pelas empresas – nem pela Niantic, nem pela Nintendo, que detém a marca Pokémon – são os desafios da realidade virtual. Têm-se multiplicado online – com muito humor à mistura – relatos de acidentes causados pela distracção dos jogadores que, tão focados no ecrã e na caça ao Pikachu, se esquecem de medir os perigos à sua volta.
Há também casos de utilizadores, diz o The Washington Post, que se vêem eles próprios "capturados" por esquemas criminosos: são atraídos para áreas mais isoladas – em busca de Pokémon – e acabam por ser assaltados.
Certo é que as acções da Nintendo já escalaram mais de 53% de quinta a segunda-feira, à custa deste novo fenómeno.
Os desenhos animados criados no Japão em 1996 atingiram um novo patamar: o dos jogos de realidade aumentada. Com o telemóvel, o utilizador pode agora ir capturando várias personagens em "pokébolas". O objectivo é claro: "apanhá-los todos", como diz o lema desta série.
A aplicação só foi lançada nos Estados Unidos da América, Austrália e Nova Zelândia. No Japão, deverá ocorrer em breve. Mas este plano de expansão global vai precisar de tempo, já que os servidores do jogo estão em pressão máxima desde o lançamento.
Tamanha é a adesão: em média, cada utilizador gasta 45 minutos por dia na aplicação. Mais do que no Facebook, por exemplo. Viciante ou não, a verdade é que a diversão não veio sem problemas.
Há duas formas de começar a utilizar: criando uma conta Pokémon ou utilizando a conta do Google. A última, pela facilidade e rapidez, tende a ser mais utilizada. E foi aqui que se descobriu uma falha de segurança que poderá colocar em causa a privacidade destes fãs. Quem utiliza a conta Google autoriza, de forma implícita, que o Pokémon Go aceda a todos os dados, permitindo ler e enviar emails sem autorização prévia dos proprietários, por exemplo.
Normalmente, os utilizadores são notificados quando uma aplicação ganha este tipo de acesso tão profundo à conta da Google. Neste erro, descoberto na versão do jogo para iPhone, tal não se verificou.
A Niantic, empresa que desenvolveu o jogo, viu-se forçada a reagir perante tanto burburinho online. A garantia é de que o Pokémon Go só acede a dados básicos e de que a Niantic está a trabalhar com a Google para resolver esta falha de segurança.
O que não pode ser resolvido pelas empresas – nem pela Niantic, nem pela Nintendo, que detém a marca Pokémon – são os desafios da realidade virtual. Têm-se multiplicado online – com muito humor à mistura – relatos de acidentes causados pela distracção dos jogadores que, tão focados no ecrã e na caça ao Pikachu, se esquecem de medir os perigos à sua volta.
Há também casos de utilizadores, diz o The Washington Post, que se vêem eles próprios "capturados" por esquemas criminosos: são atraídos para áreas mais isoladas – em busca de Pokémon – e acabam por ser assaltados.
Certo é que as acções da Nintendo já escalaram mais de 53% de quinta a segunda-feira, à custa deste novo fenómeno.