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Netflix dispara mais de 10% com efeito "La Casa de Papel" e "Stranger Things"

O número de subscritores aumentou nos EUA e disparou no resto do mundo, beneficiando com o sucesso das séries "La Casa de Papel" e "Stranger Things".

A série espanhola La Casa de Papel conquistou subscritores na Europa e América Latina
16 de Outubro de 2019 às 22:34
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As ações da Netflix registam fortes subidas depois do fecho da sessão regular em Wall Street, beneficiando com os resultados do terceiro trimestre, que mostraram um crescimento acima do esperado na base de subscritores, sobretudo fora dos Estados Unidos.

 

Entre julho e setembro a companhia de streaming conquistou 6,77 milhões de novos clientes em todo o mundo, o que superou as estimativas dos analistas, que apontavam para 6,7 milhões.

 

O crescimento da Netflix está a acontecer sobretudo fora dos EUA, mercado que representa já cerca de metade do crescimento da base de subscritores da companhia. Nos Estados Unidos a empresa conquistou cerca de 500 mil clientes, enquanto fora do mercado doméstico angariou 6,3 milhões de novos utilizadores.

 

No terceiro trimestre a Netflix tinha dececionado o mercado, pois tinha perdido clientes nos EUA. O desempenho provocou uma queda de 22% acumulada nas ações desde o dia do anúncio. Hoje, no mercado after hours, estão a recuperar fortemente, com uma valorização de 11% para 318,79 dólares.

 

Segundo os especialistas, a Netflix conseguiu estancar a perda de clientes nos Estados Unidos devido à nova temporada de "Stranger Things". No espaço de quatro semanas a série foi vista por 64 milhões de pessoas.

 

Já fora dos EUA, o crescimento é atribuído sobretudo à terceira temporada da série "La Casa de Papel", que fez grande sucesso sobretudo na Europa e países da América Latina.

 

No terceiro trimestre a Netflix aumentou os lucros para 665 milhões de euros, ou 1,47 dólares por ação, o que ficou bem acima do esperado (1,05 dólares). As receitas subiram 31% para 5,25 mil milhões de dólares.

 

Para o quarto trimestre a cotada estima angariar 7,6 milhões de novos subscritores, o que se situa abaixo do esperado pelos analistas.

 

A previsão mais conservadora para o último trimestre – tipicamente o mais forte da empresa – deve-se ao aumento da concorrência, numa altura em que a Apple e a Disney estão a apostar forte no streaming, com o lançamento de novos serviços.

 

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