Notícia
Global Media falha pagamento de salários de dezembro
Comissão Executiva diz não poder sequer adiantar qualquer data para o pagamento dos salários deste mês.
"O Global Media Group - a que pertencem o Jornal de Notícias, Diário de Notícias, TSF, entre outros órgãos de comunicação social - anunciou esta quinta-feira que vai falhar o pagamento dos salários de dezembro, e diz não poder sequer avançar com um prazo para cumprir esse pagamento.
"Apesar dos esforços desenvolvidos ao longo das últimas semanas no sentido de assegurar em tempo útil o processamento dos salários referentes ao mês de dezembro, a Comissão Executiva vê-se obrigada a informar todos os trabalhadores do Global Media Group não existirem, à data de hoje, condições que permitam o pagamento dos salários deste mês", pode ler-se num comunicado interno, a que o Negócios teve acesso.
O grupo sublinha que a situação financeira "é extremamente grave", elencando três principais razões: o "inesperado recuo do Estado português no negócio já concluído" para a aquisição das participações do grupo na agência Lusa, "a injustificada suspensão da utilização de uma conta caucionada existente no Banco Atlântico Europa há cerca de 6 anos", e "todo o aproveitamento político-partidário que, em época pré-eleitoral, tem sido feito em redor do grupo".
Não só não serão pagos a tempo os salários de dezembro, como a Global Media não sabe quando é que isso poderá acontecer. "A Comissão Executiva não pode adiantar nem se comprometer com qualquer data para o pagamento dos salários de dezembro, podendo unicamente garantir estar a fazer todos os esforços para que o atraso desse pagamento seja o menor possível", diz o comunicado.
O grupo de media diz compreender o "óbvio sentimento de revolta que o não-pagamento de salários obviamente gera" entre os trabalhadores, e apela, "em nome do futuro do grupo", "à compreensão possível por parte de todos os funcionários, solicitando-lhes o empenho possível durante este período que pretendemos ser o mais breve possível".
O comunicado termina com a garantia de que estão a ser adotadas medidas que, a partir de janeiro, permitirão assegurar a sobrevivência "das diferentes marcas e do próprio Global Media", "um processo que só terá êxito, se contar com a participação e o esforço de todos".
No dia 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executivado Global Media Group, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
A Administração abriu um programa de rescisões por mútuo acordo, para trabalhadores até 61 anos, com contrato sem termo, sendo que as compensações serão divididas por 18 meses, segundo um comunicado interno, divulgado em 11 de dezembro.
Entretanto, as direções do Jornal de Notícias, TSF, O Jogo e do Dinheiro Vivo apresentaram demissão, na sequência do processo de reestruturação.
"Apesar dos esforços desenvolvidos ao longo das últimas semanas no sentido de assegurar em tempo útil o processamento dos salários referentes ao mês de dezembro, a Comissão Executiva vê-se obrigada a informar todos os trabalhadores do Global Media Group não existirem, à data de hoje, condições que permitam o pagamento dos salários deste mês", pode ler-se num comunicado interno, a que o Negócios teve acesso.
Não só não serão pagos a tempo os salários de dezembro, como a Global Media não sabe quando é que isso poderá acontecer. "A Comissão Executiva não pode adiantar nem se comprometer com qualquer data para o pagamento dos salários de dezembro, podendo unicamente garantir estar a fazer todos os esforços para que o atraso desse pagamento seja o menor possível", diz o comunicado.
O grupo de media diz compreender o "óbvio sentimento de revolta que o não-pagamento de salários obviamente gera" entre os trabalhadores, e apela, "em nome do futuro do grupo", "à compreensão possível por parte de todos os funcionários, solicitando-lhes o empenho possível durante este período que pretendemos ser o mais breve possível".
O comunicado termina com a garantia de que estão a ser adotadas medidas que, a partir de janeiro, permitirão assegurar a sobrevivência "das diferentes marcas e do próprio Global Media", "um processo que só terá êxito, se contar com a participação e o esforço de todos".
No dia 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executivado Global Media Group, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
A Administração abriu um programa de rescisões por mútuo acordo, para trabalhadores até 61 anos, com contrato sem termo, sendo que as compensações serão divididas por 18 meses, segundo um comunicado interno, divulgado em 11 de dezembro.
Entretanto, as direções do Jornal de Notícias, TSF, O Jogo e do Dinheiro Vivo apresentaram demissão, na sequência do processo de reestruturação.