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Cofina marca AG para 29 de janeiro para aprovação de aumento de capital

O grupo de media liderado por Paulo Fernandes agendou para o final de janeiro a assembleia geral para os acionistas aprovarem um aumento de capital até 85 milhões de euros.

13.º Paulo Fernandes, CEO da Cofina / 3,60%
27 de Dezembro de 2019 às 19:58
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O conselho de administração da Cofina agendou para 29 de janeiro a reunião magna onde os acionistas irão dizer se aprovam o aumento de capital até 85 milhões de euros, como proposto em setembro pelo "board" do grupo liderado por Paulo Fernandes (na foto).

 

A Caderno Azul e a Livrefluxo, acionistas da Cofina, propõem à assembleia geral que autorize o conselho de administração para, mediante parecer prévio favorável do conselho fiscal, "deliberar o aumento do capital social da Cofina, por uma ou mais vezes, por entradas em dinheiro, num montante global máximo de 85 milhões de euros", diz o comunicado enviado esta sexta-feira à CMVM.

 

"O(s) aumento(s) do capital social operar-se-á(ão) por emissão de novas ações, que podem ser de uma ou mais categorias permitidas por lei ou pelos estatutos, com ou sem prémio de emissão", refere o documento.

 

O "board" fixará as condições de emissão ou das emissões, bem como os termos do exercício da preferência dos acionistas na respetiva subscrição, salvo no caso de ser aplicável limitação ou supressão deliberada pela assembleia geral, acrescenta.

 

A atribuição preferencial não subscrita pelos acionistas pode ser oferecida à subscrição de terceiros, nos termos permitidos por lei e na deliberação de emissão tomada em conselho de administração, explica ainda o comunicado.

No mesmo dia 29 de janeiro, os accionistas da Prisa também votam a venda da Media Capital à Cofina.

 

Valor de negócio da compra da TVI baixou 50 milhões

 

Recorde-se que na passada segunda-feira, 23 de dezembro, o valor de compra da Media Capital pela Cofina foi revisto em baixa, para 205 milhões de euros.

 

O valor do negócio tinha sido inicialmente avaliado em 255 milhões de euros, pelo que esta revisão em baixa reduziu a fatura em 50 milhões de euros.

 

O preço de aquisição é agora de 123,29 milhões de euros, que somado à dívida da Media Capital resulta num "entreprise value" de 205 milhões de euros, referiu o comunicado divulgado junto da CMVM.

 

A 11 de dezembro, a Autoridade da Concorrência (AdC) deu parecer favorável a esta compra. O negócio já tinha sido validado anteriormente pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).


A 21 de setembro, recorde-se, a Cofina anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, avaliando a empresa ('enterprise value') em 255 milhões de euros.

A Cofina detém, além do Correio da Manhã e do Record, a CMTV, o Jornal de Negócios, a revista Sábado, entre outros títulos. 

A Media Capital conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto que celebra 26 anos, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África.

Além disso, a Media Capital tem também rádios, onde se inclui a Comercial.

 

A empresa liderada por Paulo Fernandes estima que a compra da Media Capital esteja concluída no primeiro semestre de 2020 e resulte em sinergias de 46 milhões de euros.

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