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China censura cobertura da crise de liquidez

Os censores chineses enviaram uma ordem para os meios de comunicação do país em que limitam e fornecem directivas para a cobertura da crise de liquidez que levou o mercado accionista do país a perder 10% em dois dias.

Bloomberg
02 de Julho de 2013 às 14:01
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As autoridades da China ordenaram à imprensa local que deve conter a divulgação de notícias sobre o “crash” de liquidez que está a pressionar os mercados financeiros e a economia do país, segundo o “Financial Times” que cita o documento.

 

Na China, a censura não é uma novidade. Contudo, não é habitual que esta seja destinada às publicações financeiras revela o FT. O conjunto de três recomendações ordena que se contenham as notícias negativas, se dê primazia às medidas de combate à crise do banco central e que se “conduza positivamente” a opinião pública.

 

“Primeiro, temos de evitar anúncios maliciosos. Os meios de comunicação devem reportar e explicar que os nossos mercados têm a liquidez suficiente garantida, e que a nossa política monetária é estável, não contraccionista”, lê-se na directiva citada pelo “Financial Times”.

 

“Segundo, os media devem reforçar as suas reportagens positivas. Devem reportar totalmente os aspectos positivos da nossa actual situação económica, sustentando a confiança do mercado”, continua o comunicado. “Terceiro, os media devem conduzir positivamente a opinião pública. Devem, imediata e exactamente, explicar de uma forma positiva as medidas tomadas e a informação do banco central.”

 

A publicação britânica revela que o comunicado dos censores chineses foi escrito no início da semana passada e distribuído ao longo do final da semana. O termo “crise de crédito” ainda está em uso pela comunicação social chinesa mas “o tom da cobertura” da crise parece ter-se atenuado, revela.

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